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De tiro a sapatada: veja 20 atentados políticos memoráveis

Relembre casos que marcaram a história política do Brasil e do Mundo - desde os mais violentos até os mais bizarros

14 nov 2014 - 07h21
(atualizado às 07h22)
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Atentado

Sm.

1. Tentativa ou execução de crime.

2. Ofensa às leis ou à moral.

adj. Bras. Pop. De comportamento endiabrado; levado

Na história da humanidade, os atentados marcam época. A tentativa ou execução de crimes podem marcar, para sempre, capítulos políticos, revelando alguma insatisfação ou vontade de pessoas ou grupos específicos – geralmente, dos insatisfeitos. Evidentemente, presidentes ou líderes de movimentos são alvos de “loucos”, ambiciosos, opositores (ou qualquer outro nome que possa descrever tais criminosos).

Na história política mundial e do Brasil, alguns atentados são memoráveis – seja por sua “grandiosidade”, pelas graves consequências, pelo choque provocado pela mídia ou (por que não?) pelas características bobas ou bizarras envolvidas.

Nós listamos 20 desses atentados, que vão desde assassinatos brutais até a sapatada em Bush e... a bolinha de papel que entrou para a história (e para os memes) da política em nosso país. Relembre: 

1. Abraham Lincoln (1865)

Foto: Wikipédia

O presidente Abraham Lincoln sofreu um ataque exatamente uma semana depois do final efetivo da Guerra Civil americana (através da rendição do general Robert Lee, do Sul),  em 14 de abril de 1865. O presidente americano estava no camarote presidencial do Teatro Ford, em Washington, quando John Wilkes Booth, partidário fervoroso dos sulistas, armado com uma pistola e um punhal, deu um tiro na altura da nuca de Lincoln, fugindo a cavalo.

O presidente foi atingido à queima-roupa, mas somente faleceu na manhã seguinte aos 56 anos – não podendo ter assistindo à 13ª Emenda Constitucional que aboliu a escravidão nos Estados Unidos (grande luta ao longo de seu mandato). Segundo conta a história, depois de atirar no presidente, Booth teria gritado "Sic semper tyrannis! [É assim com os tiranos] – o Sul está vingado!".

O assassino foi capturado dez dias depois ao ataque num depósito de tabaco, na Virgínia, e foi morto ao tentar resistir à prisão.

2. Arquiduque Francisco Ferdinando (1914)

Foto: Wikipédia

O atentado sofrido pelo arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, é considerado uma espécie de “gota d´água” para o acontecimento da Primeira Guerra Mundial. Ele e a mulher, duquesa Sophie, foram mortos em 28 de junho de 1914 na cidade de Sarajevo, atual capital da Bósnia e Herzegovina, pelo terrorista sérvio Gravrilo Princip, membro do grupo “Jovem Bósnia” que agrupava sérvios, croatas e bósnios, e também do chamado “Mão Negra”. Princip, de 19 anos, disparou tiros contra os dois.

No dia do atentado, Francisco Ferdinando estava em viagem à Bósnia para assistir a manobras militares e para inaugurar as obras de um novo museu em Sarajevo. Ele estaria imaginando ideais expansionistas da monarquia sérvia.

Os ânimos políticos ficaram acirrados e a Áustria declarou guerra contra a Sérvia, acusada de cumplicidade no crime.

3. João Pessoa (1930)

Foto: Wikipédia

João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi advogado e político. Em 1930, era candidato a vice-presidência da República junto de Getúlio Vargas, mas perderam para a chapa governista liderada por Júlio Prestes. Diferente de alguns companheiros, João Pessoa era contrário à tomada de poder. “Prefiro dez Júlio Prestes (candidato adversário) a uma revolução”, disse certa vez.

Em julho de 1930, o político – na época governador – foi morto a tiros na Confeitaria da Glória pelo advogado João Dantas. Seu assassinato comoveu o estado que decidiu mudar o nome de sua capital de Parahyba para João Pessoa.

O atentado contra o político teria sido o estopim para a chamada “Revolução de 1930”, que depôs o presidente eleito e levou Getúlio Vargas ao poder.

4. Mahatma Gandhi (1940)

Foto: Wikipédia

O líder hindu Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido mundialmente como Mahatma Gandhi, é um dos grandes nomes do século XX. Foi revolucionário e promoveu uma campanha pela libertação da Índia, colônia inglesa havia dois séculos. Em 1922, foi condenado a seis anos de prisão. No ano de 1943, tentou convencer a Inglaterra a dar independência à Índia por meio de uma greve de fome, marca importante de sua luta pacifista contra a neocolonização de seu país.

Com o país independente, em janeiro de 1948, Gandhi viajou para Nova Délhi e ficou hospedado na casa de uma pessoa rica – pela primeira vez, pois sempre preferia ficar próximo aos pobres e “intocáveis”. Enquanto recebia centenas de seguidores, que o cercavam por ter os libertado, agradecendo pela sua “grande alma”, na manhã do dia 30, foram ouvidos três tiros que acertaram o líder indiano.

Gandhi morreu aos 78 anos, assassinado pelo editor de um jornal nacionalista, Nathuran Godse, membro de uma organização político-religiosa contrária a Gandhi chamada RSS (Rashtriya Swayamsevak Sangh). Godse, que já havia planejado outro atentado dez dias antes, acabou condenado à morte.  

5. Leon Trótsky (1940)

Foto: Wikipédia

Leon Trótsky foi um intelectual marxista e revolucionário bolchevique do Exército Vermelho russo, rival de Stalin. Os dois disputaram o poder da União Soviética depois da morte do líder Lenin, porém, acabou sendo afastado de seu cargo pelo inimigo político e foi expulso do país – tendo de se refugiar no México.

Trótsky foi morto aos 63 anos por um agente da polícia de Stalin chamado Ramón Mercader, em agosto de 1940.  “Pousei o casaco impermeável na mesa de forma a poder tirar a picareta que estava no bolso. Decidi não perder a grande oportunidade que surgiu. No momento em que Trótsky começou a ler o artigo, deu-me a minha oportunidade; tirei a picareta do casaco, segurei-a firme na mão e, de olhos fechados, dei-lhe um golpe terrível na cabeça”, contou seu assassino durante julgamento. Consta que o assassino conviveu o resto de sua vida com o som do grito que Trótsky emitiu ecoando em sua cabeça.

6. John F. Kennedy (1963)

Foto: Wikipédia

O atentado contra o presidente americano John F. Kennedy está, de certa forma, no inconsciente coletivo de todos nós, pois há imagens do momento em quase todo livro de História. Ele foi atingido por dois tiros enquanto circulava no automóvel presidencial no dia 22 de novembro de 1963, na Praça Dealey, em Dallas, Texas.

Kennedy estava ao lado da mulher, Jacqueline. O primeiro disparo não chegou a atingir o presidente, tendo sido desviado por uma árvore. Pouco mais de 3 segundos houve um segundo tiro, que atravessou a garganta de Kennedy, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O terceiro disparo aconteceu quase 10 segundos depois do primeiro, atingindo a cabeça de Kennedy. Neste momento, sua mulher pulou para o banco traseiro do veículo.

Duas investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository, que ficava na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald atuou sozinho e outra sugeriu que atuou com pelo menos um cúmplice. Fora essas, existem diversas teorias da conspiração sobre a morte de Kennedy.

Lee Harvey Oswald usou uma espingarda Mannlicher de fabricação italiana, com mira telescópica e mecanismo manual.

7. Carlos Lacerda (1954)

Foto: Wikipédia

“Perante Deus, acuso um só homem como responsável por esse crime. Este homem chama-se Getúlio Vargas”, foi o que disse o jornalista e deputado federal pela oposição, Carlos Lacerda, em 5 de agosto de 1954, após sofrer um suposto atentado pelo governo de Getúlio.

De acordo com os relatos históricos, Carlos Lacerda estaria chegando em casa, em Copacabana, acompanhado de dois militares, depois de realizar um comício, quando foram disparados tiros contra os três. O oficial Rubem Vaz foi atingido e morreu, e Lacerda teria recebido um tiro no pé.

A versão oficial diz que o inquérito policial chegou aos nomes de Alcino João do Nascimento, que teria sido autor dos disparos, e Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Vargas, que pode ter sido o mandante do crime. Porém, o “amadorismo” dos envolvidos no atentado deixa dúvidas e questionamentos sobre a versão oficial.

O atentado da Rua Tonelero, como é chamado, causou um “rebuliço” político e, conforme conta a história, pode ter sido uma das gotas d’água para o suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, inimigo do então deputado.

Além deste caso do tiroteio, a morte de Carlos Lacerda em 21 de maio de 1977 é apontada por alguns historiadores como possível assassinato, uma vez que ele teria morrido de infecção generalizada, mas não há nenhuma evidência ou causa para a infecção. Ademais, Lacerda morreu em uma data próxima aos ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart (que também podem ter morrido após atentado na operação Condor dos EUA – que planejava instaurar ditaduras militares na América do Sul, retirando os ‘inimigos’). 

8. Malcolm X (1965)

Foto: Wikipédia

Malcom X era um revolucionário que pregava os direitos civis aos negros através da luta armada contra brancos americanos. Ele era muçulmano e possuiu muitos nomes durante a vida: foi Malcom Little, Red, Malcom X e El-Hajj Malik El-Shabazz. Foi o fundador da seita religiosa Organização da Unidade Afro-Americana e da Mesquita Muçulmana.

Antes de iniciar um discurso no Audubon Ballroom, em Nova York, o americano morreu violentamente, recebendo 14 tiros em frente à mulher e às três filhas.

9. Martin Luther King (1968)

Foto: Wikipédia

Martin Luther King sofreu não só um, mas três atentados. Felizmente, nos dois primeiros sobreviveu por pouco. O americano foi grande defensor dos direitos dos negros e, por sua luta, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964.

No dia 4 de abril de 1964, pouco depois de receber o Prêmio, Luther King levou um tiro no rosto e morreu na sacada do Lorraine Motel, em Memphis.

Segundo as investigações, o presidiário foragido James Earl Ray foi preso como autor do disparo.

10. Robert F. Kennedy (1968)

Foto: Wikipédia

Quase cinco anos depois do assassinato de seu irmão John F. Kennedy, em Dallas, Texas, Robert F. Kennedy anunciou sua intenção de obter a candidatura democrata para as eleições presidenciais de 1968. Porém, um atirador atrapalhou seus planos numa noite de junho daquele ano, levou mais de 10 disparos numa área reservada do Ambassador Hotel, em Los Angeles.

Kennedy estava com voluntários de sua campanha e foi surpreendido pelo palestino Sirhan Bishara Sirhan. Uma das testemunhas do crime, Nina Rhodes-Hughes, afirmou à CNN em 2012 que não havia somente um atirador naquele dia e, sim, dois. Porém, apenas Sirhan teria sido processado pelo atentado contra o senador e outras cinco pessoas e cumpre prisão perpétua na Califórnia.

11. Fidel Castro (entre 1959 e 2006)

Foto: Wikipédia

Fidel Castro entrou para o livro dos recordes Guinness Book por ser a pessoa que mais sofreu tentativas de assassinato do mundo. Segundo a publicação, foram pelo menos 638 tentativas – sendo, a maior parte delas, promovidas pela CIA –, desde 2006, quando passou o governo para o irmão Raúl Castro.

O site Cubadebate aponta que o líder da Revolução Cubana sofreu atentados diversos – indo desde franco-atiradores, explosivos colocados em sapatos, veneno injetado nos charutos, carga explosiva em bola de baseball, toxinas em roupa de mergulho – além de outras mais bizarras, que tinham como intenção tirar a credibilidade do ex-presidente cubano diante do mundo. Em uma ocasião, foi colocado LSD em uma caixa de charutos para que ele risse enquanto dava uma entrevista na televisão.

A CIA, inclusive, já reconheceu algumas tramas para matar Fidel quando a organização era comandada por Allen Dulles e John Kennedy estava a frente da presidência dos EUA.

Possíveis atentados

Chamamos de “possíveis”, alguns atentados que não deram certo e outros que nunca foram efetivamente provados, mesmo apresentando testemunhas. Veja três casos assim:

12. Prudente de Morais (1897)

Foto: Wikipédia

Prudente de Morais sofreu um atentado em novembro de 1897 na cidade do Rio de Janeiro, sendo salvo por seu ministro da Guerra, que entrou na sua frente, sofrendo o golpe da faca do criminoso, um soldado do exército. O presidente estava no local para receber as forças militares que voltavam de Canudos.

“Acabavam de desembarcar na ponde do trapiche do Arsenal de Guerra o sr. presidente da República, ladeado pelo sr. marechal ministro da Guerra e coronel Luiz Mendes de Moraes, chefe da casa militar. Grande número de oficiais de todas as patentes o acompanhavam. (...) O soldado Marcellino B. de Miranda, 3ª companhia do 10º batalhão de infantaria, armado de uma pequena faca, investira contra o Sr. Presidente da República. Neste momento o S. Marechal Ministro da Guerra, em um rasgo de sublime heroicidade colocou-se entre o soldado e a cobiçada vítima dos furores jacobinos, protegendo-se com o seu corpo e com a sua espada. A arma homicida penetrou fundo no coração do bravo e leal ministro. O coronel Mendes de Moraes, procurando também defender o Presidente da República, recebeu grave ferimento no baixo ventre esquerdo”, relata o jornal Cidade do Rio de 5 de novembro de 1897.

Após ser capturado na cena do crime, Marcelino foi detido, mas se enforcou na prisão.

13. João Goulart (1976)

Foto: Wikipédia

João Goulart foi presidente da República de 1961 a 1964. Segundo a versão oficial da História, Jango morreu por um ataque cardíaco, em sua fazenda em Mercedes, na Argentina, em 1976. Porém, há testemunhas que afirmam que Jango teria sofrido um atentado fatal enquanto fazia parte da Frente Ampla, que lutava contra a ditadura.

Em uma entrevista à Folha de S. Paulo, um ex-agente do serviço secreto uruguaio chamado Mario Neira Barreiro afirmou ter participado da Operação Escorpião, que teria resultado no envenenamento do ex-presidente. Os defensores dessa tese reforçam o fato de que João Goulart teria sido vigiado por autoridades militares desde 1954. Recentes declarações de Jarbas Passarinho, político que ocupou três ministérios durante a ditadura, durante o governo do general Ernesto Geisel (1974-1979) teria ocorrido uma orientação para o “extermínio dos adversários políticos”.

14. Juscelino Kubitschek (1976)

Foto: Wikipédia

A morte trágica  do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em um acidente de carro em 9 de agosto de 1976, provocou desconfianças até abril deste ano, quando a Comissão Nacional da Verdade afirmou que não houve um atentado político e, sim, um incidente.

Anteriormente, a Comissão Municipal da Verdade de São Paulo havia acusado a ditadura militar de ser responsável pela morte de Juscelino. Segundo a opinião da comissão paulista, os dados e a versão oficial lançada na época da morte do ex-presidente foram forjados pelo governo.

O Opala de JK bateu de frente com uma carreta no km 165 da Dutra depois de ser atingido por trás por um ônibus, arrastado para o canteiro central e, finalmente, colidido com o veículo em direção oposta. O ex-presidente estaria com seu motorista Geraldo Ribeiro, que também morreu. 

15. Ronald Reagan (1981)

Foto: Wikipédia
Foi um atentado malsucedido, a tentativa de assassinato de Ronald Reagan que aconteceu em 30 de março de 1981. O recém-eleito presidente da república caminhava na calçada após um compromisso público na capital no Washington Hilton Hotel, quando ele e outros três foram baleados e feridos por John Hinckley, Jr.

Ronald Reagan sofre tentativa de atentado em 1981 nos EUA :

Reagan sofreu uma perfuração no pulmão com uma bala, mas com o rápido atendimento médico, conseguiu se recuperar apesar de já ter, na época, 70 anos. O atentado contra Reagan foi retratada no filme The Day Reagan Was Shot, produção de 2001.

"Atentados" bizarros

Longe de ser uma tentativa de assassinato, estes “atentados” são mais próximos à ofensa moral. Alguns políticos vivenciaram cenas constrangedoras – que não deixaram de ser polêmicas e notícia ao redor do mundo. 

16. Nicolas Sarkozy (1997)

Foto: YouTube / Reprodução

Em 1997, ainda prefeito da cidade de Neuilly-sur-Seine, uma das mais ricas da França, Nicolas Sarkozy foi atingido por uma torta na cara durante uma visita à Bélgica. O autor da façanha foi Noel Godin, famoso por pregar peças em personalidades. 

Sarkozy leva torta na cara durante visita à Bélgica em 1997:

17. George W. Bush (2008)

Foto: Wikipédia
O jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi, de 29 anos, ficou mundialmente conhecido em 2008 por ter atirado um sapato em direção ao rosto do então presidente George W. Bush, durante uma coletiva de imprensa.

Segundo colegas do iraquiano, que trabalhava numa emissora de TV, o ataque teria sido premeditado, já que al-Zaidi detestava Bush e seu governo. O jornalista foi descrito por colegas como um “patriota”.

George W. Bush escapou por poucos segundos, se abaixando rapidamente. O incidente virou meme na internet e, inclusive, ganhou um jogo online em que os participantes podiam atirar sapatos no presidente. 

18. Silvio Berlusconi (2009)

Foto: Wikipédia

Um pouco mais grave foi o ataque sofrido pelo italiano Silvio Berlusconi em 2009. O então primeiro-ministro foi atacado após uma reunião tensa realizada na Piazza del Duomo. Depois de uma confusão em torno do premiê, opositores acabaram conseguindo lhe dar um soco na cara. Berlusconi teve de ser internado no hospital San Raffaele, na capital da Lombardia, por um sangramento da boca.

A polícia prendeu o suposto agressor, que seria um homem de 42 anos, sem antecedentes criminais, chamado Massimo Tartaglia.

19. Françoise Hollande (2012)

Foto: YouTube / Reprodução

Durante a campanha na corrida presidencial da França, em fevereiro de 2012, o então candidato Françoise Hollande, líder socialista e opositor de Sarkozy, foi vítima de um “atentado” com um punhado de farinha, jogado por uma mulher.

Hollande leva “farinhada” em coletiva e tem de ir embora :

Todo sujo, Hollande teve de abandonar o palco escoltado por seguranças e a acusada foi expulsa do evento. Depois, a autora do ataque, uma mulher de 45 anos que reside em Lille, afirmou que se sente "cansada" e "desesperada" com os socialistas que governam o seu município.

20. José Serra (2010)

Foto: Twitter

Para finalizar a matéria, deixamos um dos casos mais bizarros de um suposto "atentado" ao então candidato à presidência da República, José Serra (PSDB). Ele foi atingido por uma bolinha de papel durante campanha de 2010 no bairro Campo Grande, no Rio de Janeiro.

Na época, a polêmica da bolinha de papel foi noticiada pela mídia tradicional – apontando algum possível opositor do PT (que, então, venceu as eleições com a candidata Dilma Rousseff) como sendo o atacante. Da mesma maneira que aconteceu com o "atentado" a Bush, José Serra e a bolinha de papel virou meme na internet e ganhou um jogo online.

Com informações do Guia dos Curiosos, CBC News, Cuba Debate, Revista da História, Jblog, Deutsche Welle, El Economista, EFE, AFP, Ambito, Youtube, Folha de S. Paulo. 

Imagens: Wikipedia e Twitter

Fonte: Terra
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