Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mundo

Defesa de González esclarece motivos de ausências em audiências

Opositor de Maduro é acusado de conspiração

4 set 2024 - 15h36
(atualizado em 5/9/2024 às 12h03)
Compartilhar
Exibir comentários

Os advogados do líder da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia, apresentaram à Procuradoria de Caracas um documento de defesa para esclarecer os motivos da ausência do ex-candidato presidencial nas audiências previstas para interrogá-lo.

    González está sob investigação por "conspiração e usurpação de funções públicas" devido à publicação na internet da ata eleitoral que supostamente demonstra a sua vitória nas eleições de 28 de julho.

    O não comparecimento levou as autoridades a emitir um mandado de prisão contra o opositor, uma iniciativa condenada pela comunidade internacional.

    "Apresentamos um documento que explica as razões do ponto de vista constitucional e jurídico pelas quais Edmundo González Urrutia não compareceu [às audiências]", afirmou o advogado José Vicente Haro em comunicado à imprensa.

    O defensor ainda acrescentou que González encontra-se em uma situação de defesa "limitada" dentro de uma investigação onde que lhe são atribuídas acusações "pré-classificadas" relativas a "atos que não têm carácter criminoso, mas que lhe foram atribuídos como se fossem crimes".

    A partir disso, Haro pediu ao Ministério Público "que não tente julgar e criminalizar atos ou considerações de natureza política que devam ser discutidos no campo da política e não na esfera judicial." Na última terça-feira (3), a Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o González, após pedido do Ministério Público, fiel ao governo de Nicolás Maduro.

    O ex-candidato à presidência da República é acusado de "usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência das leis do Estado, conspiração, sabotagem para prejudicar sistemas e associação terrorista".

    Em 22 de agosto, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano validou a reeleição de Maduro, sem apresentar as atas eleitorais que comprovariam o resultado. .

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade