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DeSantis e Haley se atacam em outro debate nos EUA sem Trump

11 jan 2024 - 09h23
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O governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU Nikki Haley acusaram-se repetidamente de mentir em um debate acirrado que misturou política e insultos, enquanto os dois candidatos lutam para emergir como a principal alternativa a Donald Trump.

Porém, com a ausência do ex-presidente mais uma vez no palco do debate, os rivais direcionaram a maior parte de sua munição um para o outro, em vez de focar no líder da disputa.

"Não precisamos de outro político de fala mansa que só diz o que ela acha que você quer ouvir para tentar obter o seu voto, conseguir um cargo e fazer o que seus doadores querem", disse DeSantis.

Haley divulgou um site que sua campanha criou para documentar o que ela disse serem dezenas de falsidades de DeSantis e, em um determinado momento, chamou-o de "muito desesperado".

Os dois rivais estão em uma batalha cada vez mais rancorosa antes da primeira disputa em Iowa, na segunda-feira, restando pouco tempo para interromper a marcha de Trump rumo à indicação republicana.

O ex-presidente tinha o apoio de 49% dos republicanos em uma pesquisa nacional da Reuters/Ipsos divulgada na quarta-feira, muito à frente de Haley, em segundo lugar, com 12%.

Pela quinta vez, Trump não compareceu ao debate e, em vez disso, participou de um evento da Fox News nas proximidades de Des Moines, o que lhe deu uma plataforma no horário nobre com uma audiência televisiva amigável.

O debate ocorreu poucas horas depois que o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, um crítico feroz de Trump, anunciou o fim de sua campanha presidencial após receber pouco apoio dos eleitores republicanos.

"Prefiro perder dizendo a verdade do que mentir para ganhar", disse Christie em Windham, criticando seus rivais por não confrontarem Trump mais diretamente.

Haley e DeSantis fizeram críticas discretas a Trump quando perguntados se o volátil ex-presidente tem reputação para ser presidente.

"Concordo com muitas de suas políticas, mas o jeito dele não é o meu jeito", disse Haley. "Não tenho vingança, não levo as coisas para o lado pessoal."

DeSantis listou vários exemplos de promessas de campanha que, segundo ele, Trump não cumpriu: fazer com que o México pague por um muro na fronteira sul, reduzir a corrupção em Washington e diminuir a dívida federal. Ele também criticou Trump por não deportar mais imigrantes que cruzaram a fronteira ilegalmente.

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