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Dezenas de milhares de pessoas no Sudão correm risco de morte se mundo não intensificar resposta, diz OIM

13 ago 2024 - 10h40
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A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu aos países que aumentem suas doações em resposta à maior crise de deslocamento do mundo no Sudão, alertando na terça-feira que a inação pode custar dezenas de milhares de vidas.

Famílias desabrigadas no Estado sudanês de Kassala
 10/7/2024   REUTERS/ Faiz Abubakr
Famílias desabrigadas no Estado sudanês de Kassala 10/7/2024 REUTERS/ Faiz Abubakr
Foto: Reuters

A OIM recebeu apenas 21% do apoio necessário para fornecer ajuda crucial aos sudaneses, já atormentados por conflitos e que agora enfrentam fome, doenças e enchentes, disse Mohamed Refaat, que lidera a missão da OIM no Sudão, em uma coletiva de imprensa.

"A comunidade internacional não está fazendo o suficiente", declarou Refaat.

"Sem uma resposta global imediata, maciça e coordenada, corremos o risco de testemunhar dezenas de milhares de mortes evitáveis nos próximos meses", acrescentou.

Cerca de uma em cada cinco pessoas foi deslocada no Sudão, com 10,7 milhões de pessoas deslocadas internamente e 2,3 milhões que fugiram através das fronteiras, de acordo com a OIM.

Um conflito no Sudão que eclodiu em abril de 2023 desencadeou ondas de violência étnica e criou condições para fome em todo o país.

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