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Distúrbios no Mundo Árabe

Brasil chama ataque com armas químicas na Síria de "ato hediondo"

23 ago 2013 - 20h49
(atualizado às 21h19)
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O governo brasileiro chamou de "ato hediondo" o bombardeio em Damasco com "fortes indícios" de uso de armas químicas e reiterou seu apoio à convocação de uma conferência internacional sobre a Síria, descartando qualquer solução militar para o conflito.

"O ataque perpetrado nos arredores de Damasco, com fortes indícios de uso de armas químicas, que vitimou fatalmente centenas de civis desarmados, inclusive crianças, constitui um ato hediondo", afirmou o governo por meio de nota emitida nesta sexta-feira pelo Ministério das Relações Exteriores.

A oposição síria acusa o regime de Bashar al-Assad de ter cometido um atentado de grande escala que matou pelo menos 1.300 pessoas. Damasco nega qualquer envolvimento no massacre.

Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) já estão na Síria e, assim como a comunidade internacional, o Brasil pede com "urgência" a "instauração de um processo independente de investigação".

O Itamaraty reiterou "sua posição de que não existe solução militar para o conflito" e manifestou seu apoio à convocação de uma conferência internacional de paz sobre a Síria.

"Somente um processo político inclusivo, liderado pelos próprios sírios, como preconizado no Comunicado do Grupo de Ação sobre a Síria, emitido em 2012, poderá levar à paz e à efetiva proteção da população civil naquele país", diz o comunicado.

Ressaltando seu compromisso com a Convenção para a Proibição de Armas Químicas, provável meio usado no ataque da última quarta-feira, o Brasil também se disse favorável à destruição de todos os arsenais químicos ainda existentes.

As diferentes alternativas de ação militar na Síria apresentam riscos de uma escalada das tensões que assolam o país há dois anos, impedindo a intervenção da comunidade internacional.

Nesta sexta-feira, a ONU aumentou a pressão sobre o regime sírio para que autorize a visita de inspetores internacionais aos locais onde supostamente foram usadas armas químicas. A subsecretária para o desarmamento, Angela Kane, já foi enviada ao país e será recebida neste sábado pelas autoridades para negociar as modalidades da inspeção.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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