Os Estados Unidos e os aliados árabes lançaram novos ataques aéreos contra posições do autodenominado Estado Islâmico (EI) na Síria, principalmente as instalações petrolíferas sob controle do grupo, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Esta é a segunda vez em dois dias que as instalações na província de Deir Ezzor, no Leste do país, são visadas pela coligação liderada pelos Estados Unidos, segundo a ONG. Outro ataque visou a Hasakeh, no Nordeste, informou o grupo, sediado no Reino Unido.
Na província de Deir Ezzor, pelo menos dois ataques aéreos foram feitos durante a noite, de acordo com Rami Abdel Rahman, diretor do observatório.
Na manhã desta sexta-feira, a organização citou ataques sobre um centro de comando do Estado Islâmico nos arredores da localidade de Al Mayadine, na província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque.
O alvo dos ataques em Hasakeh não foi imediatamente identificado, disse Rami Abdel Rahman. Não houve informações sobre eventuais vítimas.
Desde a última terça-feira, quando começaram os ataques aéreos na Síria, pela coligação dirigida pelos Estados Unidos, pelo menos 140 jihadistas e 13 civis morreram, segundo o OSDH.
Por outro lado, o Observatório acrescentou que desde o início dos ataques aéreos na segunda-feira pelo menos 73 homens se uniram à organização jihadista.
Os novos recrutamentos aconteceram entre os últimos dias 23 e 24 na periferia nordeste de Aleppo, no norte do país.
Desses 73 novos combatentes, pelo menos 41 provinham de outras facções islamitas, como a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, que optaram por mudar de bando.
Além disso, se uniram ao EI 23 homens e jovens sírios, que não tinham pertencido anteriormente a nenhum grupo, e nove estrangeiros - cinco árabes e quatro europeus.
O EI proclamou um califado no Iraque e na Síria no final de junho. No mês seguinte, cerca de 6.300 pessoas aderiram a suas fileiras, de tal modo que julho foi quando mais recrutamentos o EI fez desde que começou a operar na Síria em abril de 2013.
O objetivo dos ataques contra as instalações petrolíferas é atingir uma das principais fontes de receita do Estado Islâmico.
Os jihadistas, que controlam várias refinarias no Iraque e na Síria, revendem o petróleo no mercado negro a intermediários dos países vizinhos, retirando lucros que, segundo especialistas, podem ficar entre US$ 1 milhão e US$ 3 milhões por dia (R$ 2,4 milhões e R$ 7,2 milhões).
06 de junho - Jovens iraquianos observam os danos causados após a explosão de um carro-bomba na cidade de Kirkuk
Foto: AFP
08 de junho - Imagem de propaganda do EIIL. Militantes lutaram contra forças iraquianas em Tikrit, em 11 de junho, após os jihadistas tomarem a faixa norte do país, incluindo a cidade de Mossul
Foto: AFP
08 de junho - Imagem retirada de uma propaganda veiculada no dia 08 de junho pelo grupo EIIL mostra militantes perto da cidade iraquiana de Tikrit
Foto: AFP
10 de junho - Família iraquianas se reúnem em um posto de controle curdo, em uma região autônoma do Curdistão. Elas fogem da violência presente na província de Nínive, no Iraque
Foto: AFP
10 de junho - Foto tirada de um celular mostra um homem armado assistindo a um veículo militar em chamas, em Mossul
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11 de junho - Imagem divulgada pelo grupo EIIL, mostra militantes indo a um local não revelado, na província de Nínive, no Iraque
Foto: AFP
11 de junho - Imagem divulgada por um perfil de notícias jihadista no Twitter mostra um militante do grupo EIIL segurando uma arma na fronteira sírio-iraquiana
Foto: AFP
11 de junho - Imagem disponibilizada pelo perfil de notícias jihadistas Al-Baraka mostra militantes do EIIL pendurando uma bandeira da Jihad Islâmica em um poste no topo de um antigo forte militar, na aldeia de Al Siniya
Foto: AFP
11 de junho - Iraquianos limpam as ruas depois de um ataque suicida de um homem-bomba, em uma tenda, onde líderes tribais xiitas estavam reunidos, na cidade de Sadr, no norte de Bagdá
Foto: AFP
11 de junho - Um grupo de curdos são vistos sentados dentro de um veículo, estacionado próximo à cidade de Mossul, no Iraque. No dia 10 de junho, militantes sunitas invadiram a cidade.
Foto: AFP
11 de junho - Parte do uniforme de um membro do Exército iraquiano é visto no chão, em frente a restos de um veículo militar queimado, a 10 km da cidade de Mossul
Foto: AFP
12 de junho - Membros do grupo Asaib Ahl al-Haq carregam caixão de colega morto em Najaf durante confrontos com o grupo rebelde Estado Islâmico e o Levante (EIIL) na província de Salahuddin
Foto: Reuters
12 de junho - Soldado do grupo insurgente Estado Islâmico e o Levante (EIIL) monta guarda em posto de controle em Mossul
Foto: Reuters
12 de junho - Forças especiais da polícia capturam homens armados na cidade iraquiana de Tikrit
Foto: Reuters
12 de junho - Dezenas de famílias deixam Mossul em direção a cidades curdas por causa da escalada da violência na região
Foto: Reuters
12 de junho - Voluntários que se juntaram ao Exército iraniano para lutar contra os insurgentes sunitas que tomaram controle da cidade de Mossul viajam em caminhão militar para Bagdá
Foto: Reuters
12 de junho - Membros das forças de segurança iraquianas posam para foto em Bagdá
Foto: Reuters
12 de junho - Insurgentes montam guarda em posto de controle na cidade iraquiana de Mossul
Foto: Reuters
15 de junho - Voluntários se unem ao exército iraquiano para combater militantes sunitas do EIIL
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16 de junho - Voluntários se juntam ao exército iraquiano para combater os militantes predominantemente sunitas
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16 de junho - Combatentes xiitas participam de mais um treinamento em estilo militar, em Najaf
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17 de junho - Combatentes do Exército Mehdi marcham durante um treinamento em estilo militar na cidade sagrada de Najaf
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17 de junho - Pessoas se reúnem em local onde um ataque com carro-bomba deixou 13 mortos e 30 feridos em Bagdá
Foto: Reuters
17 de junho - Combatentes xiitas marcham em treinamento em estilo militar na cidade sagrada de Najaf
Foto: Reuters
17 de junho - Combatentes tribais gritam palavras de luta enquanto carregam armas em um desfile nas ruas de Najaf, ao sul de Bagdá
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19 de junho - soldados desfilam dentro do principal centro do Exército durante uma campanha de recrutamento de voluntários para o serviço militar em Bagdá, Iraque
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19 de junho - homens iraquianos chegam ao principal centro de recrutamento do Exército de voluntários para o serviço militar em Bagdá, após autoridades pedirem ajuda ao povo iraquiano no combate aos insurgentes
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19 de junho - centenas de homens mobilizam-se para lutar contra os insurgentes do Estado Islâmico e do Levante, em Bagdá
Foto: AP
19 de junho - voluntários das recém-formadas "Brigadas de Paz" participam de um desfile na cidade xiita de Najaf, no Iraque
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20 de junho - seguidores do clérigo xiita Muqtada al-Sadr realizam orações ao ar livre no reduto xiita da cidade de Sadr, em Bagdá
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20 de junho - militares das "Brigadas de Paz" participam de desfile no sul da cidade sagarada de Najaf
Foto: AP
22 de junho - mulher iraquiana banha seu filho em um acampamento para deslocados internos que fugiram de Mossul e outras cidades tomadas pelos insurgentes do Estados Islâmico e do Levante