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Distúrbios no Mundo Árabe

Governo da Síria acusa rebeldes do uso de armas químicas

24 ago 2013 - 08h28
(atualizado às 12h34)
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<p>Sobreviventes do que ativistas dizem ter sido um ataque com gás venenoso dormem em uma mesquita do bairro de Duma, em Damasco</p>
Sobreviventes do que ativistas dizem ter sido um ataque com gás venenoso dormem em uma mesquita do bairro de Duma, em Damasco
Foto: Bassam Khabieh / Reuters

<p>Forças Armadas sírias dizem que pelo menos 20 casos de asfixia entre os soldados governamentais forma registrados</p>
Forças Armadas sírias dizem que pelo menos 20 casos de asfixia entre os soldados governamentais forma registrados
Foto: AFP

O regime sírio assegurou neste sábado que muitos de seus soldados tiveram contato com "elementos químicos e sofreram asfixia" quando entraram em refúgios rebeldes em Yobar, na periferia de Damasco, disse uma fonte oficial à televisão estatal. "Os heróis das Forças Armadas estão entrando nos túneis dos terroristas em Yobar e viram elementos químicos. Muitos soldados sofreram asfixia", assinalou a fonte, que não foi identificada. A emissora não forneceu mais detalhes sobre essa informação.

A acusação do regime aconteceu pouco depois da chegada da representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, hoje em Damasco, que vai tentar convencer as autoridades sírias a permitirem o acesso imediato dos investigadores à região do suposto ataque com armas químicas na periferia da capital.

<p><br />Imagem divulgada pela Agência de Notícias Árabe Síria (SANA) em 24 de agosto de 2013 mostra materiais o governo sírio afirma serem usados para fazer armas químicas descobertas na Jobar na periferia da capital Damasco</p>
Imagem divulgada pela Agência de Notícias Árabe Síria (SANA) em 24 de agosto de 2013 mostra materiais o governo sírio afirma serem usados para fazer armas químicas descobertas na Jobar na periferia da capital Damasco
Foto: AFP

Angela chegou a Damasco através da estrada que une esta cidade com Beirute, e entrou no hotel sem dar declarações à imprensa, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

A representante da ONU deve se reunir com urgência com altos cargos do regime sírio, a quem pedirá permissão imediata para a entrada da missão das Nações Unidas que investiga o uso de armas químicas no subúrbio de Guta Oriental, onde teriam morrido mais de 1,3 mil pessoas segundo a oposição. Até o momento, as autoridades sírias, que negaram responsabilidade nos supostos ataques com armas químicas, não deram uma resposta para as reivindicações da comunidade internacional apara permitir o acesso dos investigadores da ONU ao local.

EFE   
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