Guerra civil síria já obrigou um terço da população a sair de casa
Autoridade da ONU diz que sete milhões de pessoas deixaram suas casas desde o início do conflito em março de 2011, incluindo dois milhões que saíram do país
Refugiados sírios passam pela fronteira e entram em território turco para fugir da guerra
Foto: AP
Refugiados sírios chegam a posto de controle fronteiriço de Cilvegozu, na Turquia, fugindo da guerra civil do país. Autoridade da ONU diz que sete milhões de pessoas deixaram suas casas desde o início do conflito em março de 2011, incluindo dois milhões que saíram do país
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Refugiada síria de etnia curda dá banho em filho em campo de refugiados da Acnur em Quru Gusik, no norte do Iraque, 27 de agosto
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Refugiado curdo posa para foto ao entardecer no campo de Quru Gusik, em imagem do dina 27 de agosto
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Refugiada síria carrega seu filho em abrigo para imigrantes ilegais nas proximidades de Lyubimets, na Bulgária, em 28 de agosto
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Refugiados sírios chegam à passagem de Cilvegozu, em Hatay, na Turquia, no dia 31 de agosto
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Refugiados sírios se preparam para cruzar fronteira com a Turquia em 31 de agosto
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O refugiados sírio Mohammed Abdullah, 75 anos, posa para fotos no campo de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
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Mohammed Abdullah entra em sua tenda, que divide com sua família, em campo de refugiados na Jordânia
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A menina Afrah Abdullah, 11 anos, posa com brinquedos que recebeu em campo de refugiados na localidade de Mafraq, na Jordânia, em 28 de agosto
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Shehada Nabelsi, 45 anos, toca instrumento típico da Síria no campo de refugiados na Jordânia. Ele faz parte do primeiro conjunto musical surgido no acampamento
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Mulheres sírias se cumprimentam ao chegarem à passagem de Cilvegozu, na Turquia, em 30 de agosto
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Sete milhões de pessoas, quase um terço da população da Síria, foram obrigadas a se deslocar de suas residências devido à guerra civil do país, informa nesta segunda-feira a agência AP, citando uma autoridade de alto escalão da ONU.
De acordo com Tarik Kurdi, o representante da agência de refugiados da ONU na Síria, ajuda aos 7 milhões de deslocados tem sido uma "gota no mar". "Quais esforços exercidos e quealquer ajuda oferecida pela ONU é apenas um gota no mar das necessidades humanitárias na Síria", disse Kurdi. Ele afirma que os países doadores enviaram apenas um terço da ajuda necessária para suprir as necessidades dos deslocados.
O conflito na Síria eclodiu em março de 2011. Desde então, sete milhões de pessoas deixaram suas, 5 milhões delas ainda estão dentro do país, mas 2 milhões cruzaram a fronteira para países vizinhos, disse Kurdi. Antes da guerra, a Síria tinha aproximadamente 23 milhões de habitantes.
Neste domingo, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) afirmou que ao menos 110.371 pessoas foram mortas na Síria desde o início da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad. A estimativa anterior, divulgada no final de junho, apontava que as vítimas fatais chegavam a 100.191.
Mohammed Abdullah, 75 anos, recebe beijo dos seus netos Rashed, 7 anos, e Afrah, 11 anos. "Eu sonho em ter um país para os seus entes queridos, um país seguro, sem humilhação, um país que que nós sempre quisemos e um país pelo qual nosso povo já derramou muito sangue
Foto: AP
Nowar, uma refugiada de 19 anos, entra em sua barraca do campo de Zaatari, em Mafraq, na Jordânia. Ela espera que a comunidade internacional opte por um ataque militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad
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Afrah Abdullah, 11 anos, sonha em voltar para sua casa com sua família para poder procurar pelos brinquedos que ela deixou pra trás quando ela e sua família fugiu para a Jordânia
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Ahmed Abdullah, 40 anos, sonha em voltar para os seus campos de oliveira e trigo. "Eu tenho um sonho de voltar para a minha casa com a minha família, e eu tenho um sonho de que tudo isso vai acabar em segurança para o meu povo sírio"
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Omm Mohammed, 33 anos, sonha em retornar para casa logo, e que ele possa voltar a ver sua casa e sua família deixada para trás na cidade de Daraa; sua filha, que não quiser dizer seu nome, quer ver sua casa e seus amigos novamente
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Jovem refugiado, em frente ao lar improvisado de sua família no campo Zaatari: mais de dois milhões de sírios deixaram seu país e sonham com o fim da violência
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Refugiados sírios jogam pebolim no campo Zaatari: só na Jordânia há mais de meio milhão de sírios que tiveram que deixar sua vida para trás por causa da guerra entre as forças de Assad e da oposição
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Banda de músicos no campo de refugiados de Zaatari
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Diante das evidências que aponta para o uso de armas químicas pelo regime sírio na guerra civil do país, a comunidade internacional costura a possibilidade de uma intervenção militar para "punir" o governo de Bashar al-Assad. Apesar de teoricamente uma intervenção precisar de apoio do Conselho de Segurança da ONU, algumas fontes aponta que o início de um ataque militar é iminente. Esta eventual ação seria liderada pelos Estados Unidos e reuniria vários países ocidentais, como a França e a Grã-Bretanha, com o apoio de países da região, como a Turquia. Conheça parte do arsenal bélico e das instações desta coalizão para um eventual ataque. Na imagem, o destróier americano USS Gravely, na costa da Grécia, em junho de 2013
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Avião americano F-16 decolando de base aérea em Azraq, na Jordânia
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Tanques israelenses nas Colinas de Golã, próximo à fronteira com a Síria
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Aviões americanos F-15 Eagles
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Avião americano F-16CJ na base aérea de Incirlik, na Turquia
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Soldados americanos descarregam mísseis AIM-9 Sidewinder na base aérea de Incirlik
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Bombas MK-82 na base aérea americana de Incirlik, na Turquia
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Sistema de defesa Patriot em Kahramanmaras, na Turquia
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio-tanque USNS Leroy Grumman, no Mar Mediterrâneo
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Helicóptero Apache da Real Força Aérea britânica
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Avião AV-8B Harrier decola do porta-aviões USS Kearsarge, no Mar Mediterrâneo
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Aviões bombardeiros Tornado da Real Força Aérea britânica
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Base aérea britânica em Limassol, no Chipre
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Destróier americano USS Mahan
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Porta-aviões americano USS Harry S. Truman e o navio de guerra USS Gettysburg
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Destróier USS Ramage
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Destróier americano USS Barry, no Mar Mediterrâneo
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Porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle
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Míssil Tomahawk disparado do destróier USS Barry
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Bateria de defesa israelense Domo de Ferro, em Haifa