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Distúrbios no Mundo Árabe

Síria: armamento químico começa a ser destruído no mar

Embarcação americana iniciou o processamento de cerca de 600 toneladas métricas de armas químicas e matérias-primas que poderiam ser usadas nelas

7 jul 2014 - 18h00
(atualizado às 18h04)
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<p>Em imagem, um navio dinamarquês é visto transportando um carregamento de armas químicas da Síria, no sul da Itália, na última quarta-feira</p>
Em imagem, um navio dinamarquês é visto transportando um carregamento de armas químicas da Síria, no sul da Itália, na última quarta-feira
Foto: Ciro De Luca / Reuters

A Marinha americana iniciou a "neutralização" das armas químicas sírias em um navio posicionado no Mediterrâneo, em uma operação sem precedentes, que vai levar dois meses, anunciou o Pentágono nesta segunda-feira.

As operações começaram a bordo do Cape Ray, em águas internacionais do Mediterrâneo, logo após o transferência de 600 toneladas de produtos químicos, na semana passada, em um porto do sul da Itália, ressaltou o coronel Steven Warren, porta-voz do Pentágono.

"Acreditamos que a destruição levará 60 dias", disse a jornalistas, acrescentando que o andamento dependerá das condições meteorológicas.

O navio transporta instalações portáteis capazes de ""neutralizar" os agentes químicos mais perigosos.

O processo vai possibilitar a destruição de agentes químicos em mais de 99% e a redução da toxicidade a níveis semelhantes aos encontrados na indústria.

Em seguida, os agentes serão levados para empresas especializadas no tratamento de lixo industrial.

A transferência de armas e sua destruição são feitas graças à adesão da Síria à convenção sobre a proibição de armas químicas, em outubro de 2013, dentro de um acordo entre russos e americanos que permitiu evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos depois de o governo de Damasco ter sido acusado de ter usado gás sarin em um ataque que deixou mil e quatrocentos mortos há um ano.

Autoridades americanas insistem que as operações de destruição não contaminam, e afirmam que medidas de precaução serão tomadas.

O Cape Ray tem 35 tripulantes, e 63 especialistas se encarregam das operações de neutralização e proteção do navio.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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