Uma mulher síria está fazendo o maior sucesso nas redes sociais por fazer críticas à guerra na Síria e criticar a ameaça extremista de grupos islâmicos, como o EI e o Al-Qaeda. Para a “Syrian Girl”, como é apelidada online, é difícil enfrentar o preconceito das pessoas e da mídia por ser mulher e bonita e querer falar de assuntos como estes. As informações são do Daily Mail.
Maram Susli, 27 anos, nasceu em Damasco, mas se mudou para a Austrália com a família ainda criança. Formada em química e física e fazendo pós-graduação atualmente, ela conta que se interessou mais por política em 2011, quando teve início uma guerra civil no país. Por visitar a Síria e seus amigos frequentemente, diz que se sente bastante sensibilizada em ver sua terra e pessoas que ama sendo destruídos por terroristas e políticas internacionais que “apoiam rebeldes”.
A jovem é criticada por internautas que a acusam de ser pró-Assad, por defender que Exército seja mais "duro" na defesa dos civis contra rebeldes, e por divulgar teorias da conspiração, como em um vídeo em que defende que o ebola teria sido um vírus “fabricado” pelos Estados Unidos – país ao qual também acusa de estar por trás do atentado de 11 de setembro.
Além de seus seguidores, Susli afirma que é bastante almejada por jornalistas opositores que, segundo ela, não a levam a sério por ser uma mulher falando de política.
“[Como mulher], você tem que lutar com unhas e dentes para ser respeitada e ter sua opinião levada a sério naturalmente, coisa que não precisaria se fosse um homem de meia-idade usando terno e gravata”, defendeu.
13 de fevereiro de 2014 - Criança caminha em meio aos escombros de prédios danificados, em um local atingido por bombas de forças leais ao regime
Foto: Reuters
30 de janeiro de 2013 - Rebeldes sírios disparam granada-foguete contra posto de controle do Exército no bairro de Ain Tarma, na capital síria, Damasco
Foto: Goran Tomasevic / Reuters
09 de março de 2014 - Ruas da província de Homs totalmente arruinadas pelos bombardeios do Exército sírio e de grupos rebeldes
Foto: Reuters
17 de junho de 2011 - Manifestantes marcham pelas ruas de Hama, em protesto contra o regime sírio
Foto: Ugarit News / AFP
26 de setembro de 2013 - Presidente Bashar al-Assad durante entrevista a um canal de TV venezuelano
Foto: Reuters
Crianças choram ao lado do corpo da mãe, vítima dos bombardeios de forças leais ao governo Assad
Foto: Reuters
21 de agosto de 2012 - Forças do governo sírio exibem armas enquanto seguram um cartaz do presidente, Bashar al-Assad, no distrito de Jdeideh, em Aleppo
Foto: AFP
Agosto de 2013 - Corpos de vítimas do ataque com gás de Sarin são dispostos em uma vala comum, nos arredores de Damasco
Foto: AFP
Sírios caminham por rua, que, segundo ativistas, foi alvo de bombardeios de forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
26 de fevereiro de 2014 - Corpos de combatentes da oposição são dispostos no chão após emboscada do Exército na área de Eastern Ghouta, em Damasco
Foto: Reuters
19 de fevereiro de 2014 - Soldados das forças leais ao presidente participam de comício em apoio ao Exército e a Bashar al-Assad
Foto: Reuters
02 de março de 2014 - Crianças sírias em campo de refugiados na cidade de Kilis, perto da fronteira com a Turquia
Foto: Reuters
11 de março de 2014 - Combatentes do Exército Livre da Síria caminham por uma rua destruída pelos confrontos na cidade de Morek, província de Hama
Foto: Reuters
11 de março de 2014 - Soldado do Exército Livre da Síria posa para foto na cidade de Morek, em Hama
Foto: Reuters
18 de fevereiro de 2014 - Rebeldes posam para foto com suas armas em Deir-al-Zor, leste da Síria
Foto: Reuters
02 de março de 2014 - Crianças sírias refugiadas na fronteira da Síria com a Turquia
Foto: Reuters
07 de março de 2014 - Militar do Exército Livre da Síria preparado para o combate na montanha de Dourin, próximo à província de Latakia
Foto: Reuters
16 de fevereiro de 2014 - Recrutas participam de treinamento do Exército Livre da Síria, próximo à capital Damasco
Foto: Ammar al-Bushy / Reuters
15 de fevereiro de 2014 - Criança refugiada brinca no campo Bab Al-Hawa, na fronteira da Síria coma Turquia