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Distúrbios no Mundo Árabe

Síria tacha de "conspiração" denúncias de uso de armas químicas

Governo alega que ações foram praticadas por grupos terroristas e jihadistas

25 ago 2013 - 13h49
(atualizado às 14h31)
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<p>Um ativista usando uma máscara de gás é visto na área de Zamalka, onde ativistas dizem que armas químicas foram utilizadas pelas forças leais ao presidente Bashar Al-Assad</p>
Um ativista usando uma máscara de gás é visto na área de Zamalka, onde ativistas dizem que armas químicas foram utilizadas pelas forças leais ao presidente Bashar Al-Assad
Foto: Bassam Khabieh / Reuters

O primeiro-ministro sírio, Wael al Halqi, afirmou neste domingo que as denúncias sobre a utilização de armas químicas por parte do regime de Damasco são "uma conspiração barata e clara" impulsionada pelos rebeldes. Em reunião com o embaixador chinês na Síria, Zhang Xun, Al Halqi ressaltou que essas alegações foram feitas por "grupos terroristas e jihadistas armados após sentir seu fracasso".

O chefe de governo destacou, segundo as declarações divulgadas pela televisão síria, que os terroristas fracassaram em nível militar, político e econômico, e, por isso, "recorreram a falar do uso de armas químicas".

A oposição síria denunciou na quarta-feira passada a morte de mais de mil pessoas em Guta Oriental e outras áreas da periferia de Damasco, em um suposto ataque com armas químicas perpetrado pelo regime.

As autoridades sírias negaram a autoria desse ataque e hoje autorizaram a visita a essa zona da missão da ONU encarregada de investigar o uso de armas químicas na Síria. Al Halqi assegurou também que, na atualidade, a Síria está interessada em lutar contra o terrorismo e reconstruir o que os extremistas destroem.

Por sua parte, o embaixador chinês disse que seu governo está ciente do assunto das armas químicas e desempenhará "um papel positivo no Conselho de Segurança (da ONU) e na comunidade internacional". Xun reiterou que Pequim rejeita a ingerência estrangeira na crise síria e defendeu uma solução política ao conflito, que começou em março de 2011 e causou mais de 100 mil mortes.

EFE   
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