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Do Alvorada, Bolsonaro aguarda desfecho de ação na Venezuela

Avaliação do governo brasileiro é que a entrada de ajuda humanitária no país vizinho fortaleça o presidente autodeclarado Juan Guaidó

23 fev 2019 - 14h49
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BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro está sendo informado o tempo todo da crise na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. O momento é de compasso de espera no governo, já que o primeiro caminhão de ajuda humanitária com alimentos e remédio está pronto para entrar na Venezuela por Pacaraima. Bolsonaro está no Palácio da Alvorada, sua residência oficial.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
15/01/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 15/01/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

No governo brasileiro, todos torcem e apostam para que a ajuda humanitária possa entrar no país vizinho. A avaliação é que a ação pode fortalecer o presidente autodeclarado Juan Guaidó.

Permanece a decisão de que o Brasil não vai atravessar para o lado venezuelano. Um caminhão venezuelano, com motorista também venezuelano, é que terá de fazer a entrega. Se não conseguir passar, a orientação é voltar e aguardar outra oportunidade, até que se consiga levar a ajuda humanitária aos venezuelanos. Fontes informaram ao "Estado" que o Brasil vai respeitar a soberania da Venezuela.

Por enquanto, não há reunião marcada. O coordenador do gabinete de crise é o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Heleno tem acompanhando o desenrolar dos acontecimentos com informações estão sendo trocadas com o governo de Roraima, os órgãos de segurança, o Exército, Policia Militar do Estado e Polícia Federal.

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