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"Dói muito ficar aqui", diz brasileira presa por tráfico na Alemanha após troca de malas

Kátyna Baía relatou que vive "pesadelo" em presídio feminino em Frankfurt

10 abr 2023 - 09h39
(atualizado às 10h15)
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Kátyna e a esposa, a veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas
Kátyna e a esposa, a veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês presas sob a acusação de tráfico internacional de drogas
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Presa na Alemanha após ter tido as malas trocadas por outras com drogas, a personal trainer brasileira Kátina Baía relatou que tem vivido um pesadelo dentro da prisão. Em entrevista à TV Globo, a brasileira disse que as condições dentro da prisão são extremamente insalubres.

Kátyna e a esposa, a veterinária Jeanne Paollin, estão há mais de um mês detidas sob a acusação de tráfico internacional de drogas em um presídio feminino em Frankfurt. A personal diz que a rotina no local é um "pesadelo que não acaba".

"Nós nunca convivemos nesse ambiente. No final de semana e feriado nós passamos cerca de 16 horas trancadas, sem convívio social, e o que me salvou aqui foi a fé. Dói muito ficar aqui todo dia. Eu acordo e penso: 'Meu Deus, esse pesadelo ainda não acabou'", contou.

Kátyna disse que a cela tem paredes com escritas feitas com fezes, e que a cela é fria e sem janela. 

Lorena Baía, irmã de Kátyna, conta que o casal ia passar 20 dias na Europa, viajando pela Alemanha, República Tcheca e Bélgica, em uma viagem de férias.. "Essa viagem foi paga desde junho do ano passado, compraram, parcelado, né? Tanto as passagens, fizeram as reservas de hotel para celebrar um novo momento da vida profissional delas", diz.

Entenda o caso

Lorena e Jeanne embarcaram no dia 4 de março, no aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia, com destino a Berlim, na Alemanha. A ideia era passar 20 dias viajando pela Europa, passando por diversos países.

Em uma escala no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, as etiquetas de identificação das bagagens foram trocadas, e colocadas em duas malas com 20 quilos de cocaína cada, segundo as investigações.

A Polícia Federal acredita que as mulheres são inocentes, e afirma que elas foram vítimas de um esquema operado por terceirizados no aeroporto de Guarulhos. Seis pessoas foram presas na última semana.

Autoridades alemãs afirmaram que há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes, mas querem ter acesso a todos os vídeos obtidos pela Polícia Federal e ao inquérito completo, com a prisão dos suspeitos, antes de soltá-las.

Fonte: Redação Terra
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