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Mundo

Dono do Telegram é acusado de agredir o filho e não pagar pensão, diz jornal

Bilionário diz que incidentes “nunca ocorreram” e que os dois "nunca foram um casal”

4 out 2024 - 00h16
(atualizado às 03h45)
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Fundador do Telegram é acusado pela ex-mulher
Fundador do Telegram é acusado pela ex-mulher
Foto: Reuters/Albert Gea

Fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov foi acusado pela ex-mulher de agredir um dos filhos e não pagar pensão alimentícia. As informações foram publicadas pelo New York Times e pela Forbes.

De acordo com as publicações, Irina Bolgar denunciou o bilionário por cinco episódios de agressão contra um dos filhos entre 2021 e 2022. Segundo os relatos, em um dos casos o empresário bateu tão forte nas costas do garoto que ele chegou a ir para o outro lado de uma sala. 

Em outra ocasião, Durov sacudiu o filho com tanto força que os sapatos saíram dos pés do menino. Também foi relatada uma vez em que ele agarrou o garoto pela perna e falou que iria matá-lo.

Os detalhes aparecem em documentos públicos do processo. Embora não citem os nomes nos autos, os papéis contam com uma série de meios de identificação, incluindo o número de processo de uma ação civil relacionada à guarda da criança.

Junto às acusações de agressões, a mulher disse que o empresário se comprometeu a pagar pensão de 150.000 euros (R$ 906 mil, aproximadamente), mas não cumpriu com o que foi acordado.

Além disso, em uma entrevista em Genebra (Suíça), onde mora com os três filhos que teve com Durov, Bolgar contou que não poderia dar mais detalhes por causa das investigações.

Por sua vez, o porta-voz de Durov disse em comunicado enviado ao New York Times que os incidentes “nunca ocorreram”, que as acusações “carecem de substância” e que os dois "nunca foram um casal".

Sobre a pensão, a defesa do CEO do Telegram reforçou que ele “tem muitos filhos e sustenta cada um deles igualmente a uma taxa de 10 mil dólares (R$ 54 mil, aproximadamente) por mês por criança”.

Em agosto, o bilionário passou quatro dias preso na França após ser detido no Aeroporto de Le Bourget, nas proximidades de Paris. De acordo com publicações locais, um mandado de busca foi emitido pelo Escritório de Combate à Violência contra Menores (OFMIN, na sigla em francês), baseado em uma investigação preliminar contra várias violações cometidas por meio do Telegram.

Na ocasião, a Justiça considerou que a ausência de moderação e cooperação com as autoridades o tornam cúmplice de fraudes, tráfico de drogas, apologia ao terrorismo, crime organizado e contra crianças.

Fonte: Redação Terra
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