Embraco pagará para operários se demitirem na Itália
Acordo prevê até 60 mil euros para quem deixar fábrica
Após ter congelado o corte de quase 500 funcionários que faria em uma fábrica na Itália, a empresa brasileira Embraco, subsidiária do grupo norte-americano Whirlpool, aceitou nesta terça-feira (27) um plano de demissões voluntárias.
O programa foi definido após uma reunião entre sindicatos e dirigentes da companhia em Turim e prevê que os operários que se demitirem até abril ganharão 60 mil euros. O valor cairá para 50 mil euros para aqueles que deixarem a fábrica até maio; 35 mil, entre junho e agosto; e 30 mil; entre setembro e dezembro.
O plano diz respeito à unidade da Embraco em Riva presso Chieri, nos arredores de Turim, que quase foi fechada no início deste ano. A empresa, que fabrica compressores para refrigeradores, pretendia levar a produção para a Eslováquia e demitir 497 funcionários na Itália, mas aceitou congelar o corte até o fim de 2018.
O acordo fechado nesta terça também prevê a reindustrialização da fábrica de Riva presso Chieri e medidas para garantir que os operários sejam reinseridos no mercado de trabalho.