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Emissões globais de carbono voltaram a crescer, diz estudo

13 nov 2017 - 13h42
(atualizado às 14h10)
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Manifestação em Bonn contra conferência sobre mudança climática 11/11/2017 REUTERS/Wolfgang Rattay
Manifestação em Bonn contra conferência sobre mudança climática 11/11/2017 REUTERS/Wolfgang Rattay
Foto: Reuters

As emissões globais de carbono devem crescer 2% neste ano e atingir um novo recorde, alertaram cientistas nesta segunda-feira, acabando com as esperanças de que tivessem atingido seu pico.

As emissões de carbono haviam ficado praticamente estáveis no período 2014-16, mas aumentarão neste ano principalmente devido a uma elevação na China ocorrida após um declínio de dois anos, disseram os cientistas.

Os dados, apresentados durante as negociações de quase 200 nações na Alemanha sobre os detalhes do acordo climático de Paris de 2015, são um revés para a meta global de conter as emissões para evitar chuvas torrenciais, ondas de calor e a elevação do nível dos mares.

"O platô do ano passado não teve pico de emissões", escreveu o Projeto Global de Carbono, um grupo de 76 cientistas de 15 países, sobre as descobertas.

As emissões de dióxido de carbono resultantes de combustíveis fósseis e da indústria, o grosso dos gases de efeito estufa gerados pelo homem, estão a caminho de aumentar 2% em 2017 em comparação aos níveis de 2016, chegando a uma alta recorde de cerca de 37 bilhões de toneladas, afirmou o grupo.

"As emissões globais de CO2 parecem estar crescendo com força de novo... isso é muito decepcionante", disse a pesquisadora-chefe, Corinne Le Quéré, diretora do Centro Tyndall de Pesquisa sobre a Mudança Climática da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.

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