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Empresária que atropelou e matou brasileiro em Buenos Aires diz que reagiu quando airbag 'explodiu'

Patricia Scheuer declarou durante depoimento que não se lembra de nada do ocorrido

3 jan 2025 - 08h56
(atualizado às 09h16)
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Patricia Scheuer
Patricia Scheuer
Foto: Reprodução/Redes sociais / Mais Novela

A atriz e empresária Patricia Scheuer, que foi detida após um acidente de trânsito que matou um turista brasileiro e feriu a esposa dele em Buenos Aires, na Argentina, declarou durante depoimento que não se lembra de nada do ocorrido e relatou ter percebido o impacto apenas quando o airbag do veículo "explodiu", de acordo com o jornal La Nacion.

Patricia foi liberada na quinta-feira, 2, após decisão do juiz Martín Sebastián Peluso, que aceitou o pedido de liberdade provisória feito por sua defesa. Patricia responderá pelos crimes de homicídio culposo e lesões culposas.

Segundo Alfredo Humber, advogado da empresária, o acidente foi resultado de uma "desconexão de tempo e espaço" sofrida por sua cliente, que alegou ter perdido a consciência no momento do impacto. "Isso se parece mais com uma tragédia do que com um homicídio culposo", afirmou o advogado, conforme o Clarín.

O caso aconteceu no dia 1º de janeiro, quando Fernando Pereira de Amorin Junior, de 60 anos, e sua esposa, Cleusa Adriana Nunes Pombo, de 50 anos, estavam na capital argentina para celebrar o Réveillon. Segundo testemunhas e investigações iniciais, Patricia perdeu o controle do carro no cruzamento das avenidas Libertador e Alvear, subiu na calçada e atropelou o casal.

Fernando morreu no local ao ficar preso sob o Nissan Kicks conduzido pela empresária. Cleusa foi socorrida e levada ao Hospital Fernández, onde permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave. Ela sofreu múltiplos traumas, incluindo lesões no tórax e no crânio, além de fraturas e hemotórax.

Depoimento on-line

Patricia participou do depoimento de forma remota, via Zoom, mas não respondeu às perguntas, de acordo com a imprensa local. Ela mencionou históricos psiquiátricos e o uso de medicamentos para tratar depressão e ansiedade.

A empresária também relembrou um episódio anterior, ocorrido há cerca de um ano, quando teria "apagado" por 10 a 15 segundos. Na época, realizou exames no Instituto Fleni que não detectaram anormalidades, o que a levou a continuar dirigindo.

Após o acidente no primeiro dia do ano, um teste de alcoolemia foi realizado e apresentou resultado negativo. A polícia também coletou amostras para um exame toxicológico, cujos resultados ainda não foram divulgados.

Patricia é proprietária de renomados bares e restaurantes em Buenos Aires. Ela também já estudou teatro e frequentou a faculdade de Direito na Universidade Católica Argentina.

Fonte: Redação Terra
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