Forças de segurança do Egito se movimentam para retirar acampamentos ocupados por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi. Testemunhas dizem que 40 pessoas já foram mortas, mas a Irmandade Mulçumana, grupo político de Morsi, acredita que esse número já passou de 100.
Os tumultos no país começaram no dia 3 de julho, dia em que Mursi foi deposto, e um ano após ele ter sido eleito. Para entender o que está acontecendo no país, a BBC fez uma lista de perguntas e respostas.
No início da manhã do dia 14 de agosto, as forças de segurança do Egito agiram para remover dois acampamentos ocupados por apoiadores de Morsi localizados na Praça Nahde e do lado de fora da mesquita Rabaa al-Adawiva, no oeste do Cairo.
Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os manifestantes, e rajadas de metralhadora também foram ouvidas. Escavadeiras foram utilizadas para remover os acampamentos e barricadas de pedra.
Acredita-se que pelo menos 15 pessoas foram mortas na operação, mas a Irmandade Mulçumana, que apoia as manifestações, diz que esse número é muito maior. Os manifestantes querem a volta de Mursi, e desafiaram os avisos das autoridades sobre o fim dos acampamentos.
O que aconteceu para o Presidente Mursi ser deposto?
Durante o primeiro ano do presidente islamita Mohammed Mursi no cargo, ele se desentendeu com as instituições e setores da sociedade, e muitos egípcios achavam que ele estava fazendo pouco para resolver os problemas econômicos e sociais do país.
O Egito ficou dividido entre apoiadores de Mursi e seus opositores, que incluíam esquerdistas, liberais e secularistas.
No dia 30 de junho de 2013, milhares de pessoas foram às ruas para protestar diante do primeiro aniversário de posse de Morsi, em manifestação organizada pelo Movimento Tamarod, oposicionista.
No dia 1º de julho, o exército alertou o presidente Mursi de que, caso ele não atendesse às demandas do público em 48 horas, militares iriam intervir e impor seu próprio "roteiro".
Com a aproximação do ultimato, Mursi insistiu que ele era o líder legítimo do Egito. E avisou que qualquer iniciativa para depô-lo à força poderia lançar o país no caos.
No entanto, no dia 3 de julho, o chefe das forças armadas, o general Abdul Fattah al-Sisi, anunciou que a constituição havia sido suspensa e que o líder da Suprema Corte, Adly Mansour, comandaria um governo interino formado por tecnocratas até que eleições presidenciais e parlamentares fossem convocadas.
A mais alta autoridade islâmica do país, o grã-xeque de Al-Azhar, o líder da Igreja Copta, bem como o principal nome da oposição, Mohammed ElBaradei, aprovaram a deposição.
Soldados, apoiados por veículos blindados, tomaram locais importantes da capital, Cairo, enquanto centenas de milhares de manifestantes de oposição e partidários de Mursi foram às ruas.
Quem é Mohamed Mursi e o que aconteceu com ele?
Mohamed Mursi ganhou força dentro da Irmandade Muçulmana do Egito, um movimento islâmico proibido durante décadas, e tornou-se presidente de seu braço político, o Partido Liberdade e Justiça.
Mursi ganhou as eleições presidenciais em junho de 2012, e tornou-se o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito. A eleição, considerada livre e justa, aconteceu após um período turbulento da ditadura militar, que viu seu líder de longa data, Hosni Mubarak, ser deposto em fevereiro de 2011, também após protestos de massa.
Desde que ele foi deposto, Mursi está preso em um local não revelado. Outras figuras importantes da Irmandade Muçulmana também foram detidas, incluindo o poderoso vice-líder Khairat al-Shater, que é acusado de incitar a violência.
O que aconteceu desde o golpe militar?
Partidários de Mursi realizaram comícios quase diários exigindo seu restabelecimento na presidência. A sede da Guarda Presidencial, no Cairo, foi um dos principais locais de manifestação, já que muitos acreditam ser o lugar onde Mursi está preso.
Falando depois de pelo menos 51 pessoas terem sido mortas do lado de fora da sede da Guarda Presidencial em 8 de julho, o Partido Liberdade e Justiça pediu "uma revolta" contra "aqueles que tentam roubar sua revolução com tanques".
No dia 27 de julho, mais de 70 pessoas foram mortas em confrontos com as forças de segurança no acampamento ao redor da mesquita Rabaa al-Adawiya. As forças de segurança foram acusadas de usar força letal desnecessária. O Ministério do Interior acusou os manifestantes de usar armas de fogo.
Manifestantes anti-Mursi também foram às ruas. O general Sisi os encorajou a ocupar as ruas no dia 26 de julho para dar ao exército um "mandato para enfrentar possíveis ações de violência e terrorismo".
Segundo a mídia egípcia e fontes oficiais, cerca de 160 pessoas foram mortas em manifestações e confrontos com as forças de segurança antes da ação para dispersar os acampamentos.
O que vai acontecer agora?
O general Sisi disse que Mansour comandaria um "governo interino até que um novo presidente seja eleito".
Mansour traçou planos para a transição, incluindo uma revisão da Constituição apoiada por Morsi, e novas eleições parlamentares no início de 2014. O plano foi rejeitado pela Irmandade Muçulmana e também criticado pelos partidos de esquerda e liberal.
Sisi prometeu "não excluir ninguém ou qualquer movimento", e pediu medidas para "capacitar os jovens e integrá-los nas instituições do Estado". No entanto, ele não definiu a duração do período de transição, ou qual será o papel dos militares.
O exército é a mais poderosa entidade governamental, e muitos dizem que funciona como um Estado dentro do Estado. Empresas que pertencem ao exército constituem uma proporção significativa da economia do Egito.
14 de agosto - Policiais egípcios detêm manifestante pró-Mursi em meio à repressão contra mobilização de simpatizantes do presidente deposto; segundo os últimos dados disponíveis até o início da tarde desta quarta-feira, ao menos 149 pessoas haviam morrido e 1,4 mil ficado feridas durante a ação de repressão das forças de seguranças egípcias
Foto: AP
14 de agosto - Soldado das forças de segurança chuta manifestante pró-Mursi em meio aos confrontos com as forças de segurança perto de acampamentos da Universidade do Cairo, no distrito de Gizé
Foto: AP
14 de agosto - Manifestante pró-Mursi chora ao lado de mulher em meio aos confrontos com as forças de segurança perto de acampamentos da Universidade do Cairo, no distrito de Gizé
Foto: AP
14 de agosto - Manifestante pró-Mursi beija testa de amigo militante morto pelas forças de segurança egípcias em hospital improvisado em Rabaah Al-Adawiya
Foto: AP
14 de agosto - Egípcia tenta impedir o avanço de uma retroescavadeira para proteger um homem ferido durante os confrontos registrados em um acampamento próximo da mesquita Rabaa al-Adawiya, no Cairo
Foto: AFP
14 de agosto - Manifestante ferido pede ajuda durante confronto gerado pela remoção de acampamento pró-Mursi na praça Al-Nahda
Foto: AFP
14 de agosto - Simpatizante da Irmandade Muçulmanda e do presidente deposto Mohamed Mursi gesticula durante confronto com a polícia no Cairo
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14 de agosto - Mulher com um pedaço de pau nas mãoes conversa com policial em acampamento pró-Mursi
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14 de agosto - Manifestantes atiram viatura da polícia de ponte no Cairo em protesto contra a ação da polícia
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14 de agosto - Incêndio consome acampamento pró-Mursi na praça Al-Nahda
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14 de agosto - Policial ferido recebe ajuda de colega durante confronto com seguidores de Mursi
Foto: AP
14 de agosto - Policial puxa mangueira durante tentativa de limpar área em que seguidores de Mursi estavam acampados
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14 de agosto - Manifestante grita palavras de ordem contra as autoridades militares na área de Mohandessin, no Cairo
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14 de agosto - Corpos de seguidores da Irmandade Muçulmana são vistos enfileirados em necrotério improvisado nos arredores mesquita Rabaa al-Adawiya
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14 de agosto - Mulher tenta parar o avanço de escavadeira durante confronto nas proximidades da mesquita Rabaa al-Adawiya, no Cairo
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14 de agosto - Seguidores de Mursi reagem ao avança de escavadeira do Exército egípcio sobre acampamento na praça Al-Nahda
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14 de agosto - Simpatizantes de Mursi fogem de gás lacrimogêneo disparado pela polícia durante ofensiva no Cairo
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14 de agosto - Manifestantes reunidos em acampamento na Cidade de Nasr, no Cairo, atiram pedras contra as forças de segurança
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14 de agosto - Manifestante ferido é ajudado por um companheiro, um policial e um fotógrafo
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14 de agosto - Policiais carregam colega ferido durante o confronto na Cidade Nasser, nos subúrbios do Cairo
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14 de agosto - Egípcios ajudam mulher afetada pelo gás lacrimogêneo durante a ofensiva contra o acampamento pró-Mursi no Cairo
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14 de agosto - Policial disparar tiro de gás lacrimogêneo contra manifestantes em praça de Giza
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14 de agosto - Manifestante carrega companheiro ferido nas proximidades da praça Rabaa al-Adawiya, no Cairo
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14 de agosto - Feridos e mortos durante a ofensiva são vistos no chão
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14 de agosto - Manifestante carrega cópias do Alcorão enquanto tenta escapar ileso de área atingida pela ofensiva policial
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14 de agosto - Manifestante joga galão d'água em fogo para tentar conter incêndio provocado pelos confrontos no Cairo
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14 de agosto - Mulher se atira no chão em frente a policiais em acampamento pró-Mursi em Giza
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14 de agosto - Manifestantes pró-Mursi buscam refúgio da fumaça e dos confrontos com as forças de segurança do Egito no Cairo
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14 de agosto - Policial conduz manifestantes pró-Mursi ferido durante a repressão da quarta-feira
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14 de agosto - Apoiadores de Mursi carregam manifestante ferido durante os protestos no Cairo
Foto: Reuters
14 de agosto - Manifestantes carregam feridos nos confrontos nos arredores da praça Rabaa
Foto: Reuters
14 de agosto - Homem ferido é carregado por manifestantes
Foto: Reuters
15 de agosto - Corpos são vistos em mesquita no distrito de Rabaa al-Adawiya, no Cairo
Foto: AFP
15 de agosto - Homem é fotografado ao lado de carros destruídos durante a ofensiva contra acampamentos de seguidores de Mursi
Foto: AFP
15 de agosto - Pessoas ajudam a carregar caixão de policial morto durante a ação de quarta-feira no Cairo
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15 de agosto - Militares fazem a proteção em frente à mesquita Rabaa al-Adawiya, no Cairo, um dia após o massacre
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15 de agosto - Policial militar caminha do lado de fora da mesquita Rabaa al-Adawiya, que foi queimada durante a ofensiva militar
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15 de agosto - Militares protegem área da mesquita Rabaa al-Adawiya
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15 de agosto - Homem remove tenda da mesquita Rabaa al-Adawiya
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15 de agosto - Escavadeira remove destroços deixados após a ofensiva contra o acampamento de seguidores da Irmandade Muçulmana
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15 de agosto - Corpos são enfileirados em mesquita do Cairo nesta quinta-feira
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15 de agosto - Mulher conversa ao telefone ao passar por área onde estava o acampamento muçulmano atacado as autoridades
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15 de agosto - Egípcio chora ao lado de corpos em mesquita no Cairo
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15 de agosto - Moradores caminham pelo que restou da mesquita Rabaa al-Adawiya, no Cairo
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16 de agosto - Soldados egípcios guardam posição em cima e ao lado de veículos blindados em acesso à Praça Tahrir, no Cairo
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16 de agosto - Blindados cercam acesso da Praça Tahrir no Cairo
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16 de agosto - Manifestantes pró-Mursi protestam nas proximidades da mesquita Ennour, no Cairo
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16 de agosto - Mulheres participam de protestos contra as autoridades militares nas proximidades da mesquita Ennour, no Cairo
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16 de agosto - Soldado egípcio é visto dentro de tanque nos arredores da Praça Tahrir, no Cairo
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16 de agosto - Manifestantes retiram pedras do calçamento para jogar na polícia na praça Ramsés, no Cairo
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16 de agosto - Manifestantes carregam homem ferido durante os protestos em Gizé
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16 de agosto - Partidários de Mursi se reúnem em frente à mesquita al-Fatah, na praça Ramsés, no Cairo
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16 de agosto - Partidários da Irmandade Muçulmana marcham no Cairo
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16 de agosto - Manifestantes ajudam pessoas feridas durante os confrontos na praça Ramsés
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16 de agosto - Focos de incêndio foram registrados na praça Ramsés
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16 de agosto - Homem ferido é carregado por voluntários
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16 de agosto - Homem recebe ajuda depois de ser ferido nos confrontos
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16 de agosto - Suja de sangue, mulher grita em desespero dentro da mesquita
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16 de agosto - Homem fica desesperado ao ver corpos de parentes dentro da mesquita
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16 de agosto - Ferido recebe tratamento dentro de mesquita localizada na praça Ramsés
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17 de agosto - Policiais removem partidário da Irmandade Muçulmana na saída da mesquita al-Fath, no cento, no centro do Cairo. Centenas de muçulmanos se refugiaram dentro da mesquita na noite de sexta-feira para se proteger dos disparos das forças de segurança e dos ataques dos opositores do movimento
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17 de agosto - Partidário do presidente deposto Mohamed Mursi é escoltado ao deixar a mesquita
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17 de agosto - Partidários de Mursi e policiais são fotografados dentro da mesquita durante ação para evacuar o local
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17 de agosto - Opositor de Mursi e da Irmandade Muçulmana tenta furar bloqueio policial para pressionar o grupo que se escondeu na mesquita
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17 de agosto - Imagem mostra o lixo acumulado dentro da mesquita nesta manhã
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17 de agosto - Objetos do período faraônico são vistos no chão e em vidros quebrados dentro de museu de antiguidades na localidade de Minya, no Egito. O local foi vandalizado e saqueado na quinta e na sexta-feira
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17 de agosto - Objeto é visto destruído após o museu ser vandalizado
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17 de agosto - Sarcófago foi danificado na invasão do museu em Malawi
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17 de agosto - Cenário no museu é de destruição após o local ser saqueado
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17 de agosto - Vidros foram quebrados e obras históricas foram roubadas
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