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Equipe de Trump contesta resultados eleitorais na Suprema Corte do Wisconsin

1 dez 2020 - 16h52
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A equipe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ingressou com ação nesta terça-feira contestando os resultados da eleição presidencial no Wisconsin na Suprema Corte do Estado, na mais recente tentativa de reverter a vitória do democrata Joe Biden na votação do dia 3 de novembro.

Presidente dos EUA, Donald Trump
13/11/2020
REUTERS/Carlos Barria
Presidente dos EUA, Donald Trump 13/11/2020 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

A petição alega que as autoridades eleitorais foram instruídas a preencher informações ausentes em envelopes de cédulas, emitiram cédulas de eleitores ausentes sem receber pedidos e permitiram que pessoas alegassem indevidamente estarem votando à distância por estarem "confinadas".

Apresentada em nome de Trump, de sua equipe e do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, a ação também questiona eventos de votação em locais fora das zonas eleitorais das cidades, de acordo com os autos do processo.

A petição alega que 221.323 cédulas de eleitores ausentes foram registradas indevidamente -- Biden venceu Trump no Wisconsin por cerca de 20 mil votos.

A equipe de Trump e seus apoiadores apresentaram ações civis para contestar vitórias de Biden no Arizona, Pensilvânia, Geórgia, Michigan e Nevada -- até agora sem sucesso.

Na segunda-feira, o Wisconsin certificou Biden como vencedor no Estado, enfraquecendo ainda mais a ofensiva improvável da equipe de Trump para reverter os resultados. A equipe está pleiteando a anulação da certificação.

Um porta-voz da Suprema Corte de Wisconsin confirmou ter recebido os documentos e disse que não existe prazo para o tribunal decidir se aceita o caso.

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