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Advogada: homem armado em Seattle sofre de problemas mentais

Acusado não era aluno da universidade; ele foi detido graças a um spray de pimenta disparado por um monitor escolar

6 jun 2014 - 21h58
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<p>&nbsp;Aaron Ybarra, de 26 anos&nbsp;&eacute; acusado de ir at&eacute; um pr&eacute;dio acad&ecirc;mico no campus da Universidade Pacific de Seattle armado com uma espingarda e abrir fogo contra tr&ecirc;s pessoas</p>
 Aaron Ybarra, de 26 anos é acusado de ir até um prédio acadêmico no campus da Universidade Pacific de Seattle armado com uma espingarda e abrir fogo contra três pessoas
Foto: Reuters

O homem acusado de matar uma pessoa e ferir outras duas num tiroteio em uma pequena faculdade cristã em Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, sofre de "problemas significativos e prolongados de saúde mental", o que contribuiu para a tragédia, disse a sua advogada nesta sexta-feira.

A advogada de defesa Ramona Brandes falou a jornalistas após uma audiência no tribunal em que um juiz ordenou que o suspeito, Aaron Ybarra, de 26 anos, fosse detido sem fiança por suspeita de assassinato em primeiro grau e agressão.

Ybarra é acusado de ir até um prédio acadêmico no campus da Universidade Pacific de Seattle armado com uma espingarda e abrir fogo contra três pessoas antes de fazer uma pausa para recarregar a sua arma.

Àquela altura, segundo a polícia, um monitor escolar jogou spray de pimenta para contê-lo. Várias pessoas tentaram ajudar, apreendendo a arma dele. Ele foi preso minutos depois pela polícia, que disse que o suspeito também portava uma faca.

Segundo a imprensa local, citando fontes policiais não identificadas, Ybarra, que não é um estudante na universidade, estava fascinado com fuzilamentos em outras escolas, incluindo o massacre de Columbine em 1999. A polícia não comentou essas reportagens.

Em uma declaração lida à imprensa nesta sexta-feira, Brandes disse: "O senhor Ybarra sofre de problemas significativos e prolongados de saúde mental, incluindo delírios, que estavam ocorrendo durante a tragédia de ontem. Eu não sei neste momento por que a doença do senhor Ybarra o levou à Universidade Pacific de Seattle, mas posso dizer a vocês que ele reconhece o sofrimento das vítimas e suas famílias. Ele pede desculpas pela sua dor."

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