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Americano faz mapa caso ‘surto de zumbis’ ocorresse nos EUA

Estatístico americano da Universidade de Cornell, levou o assunto mais a sério e criou um mapa interativo que mostra uma provável evolução

5 mar 2015 - 12h22
(atualizado às 12h23)
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Mapa criado pelo americano mostra evolução do "surto zumbi"
Mapa criado pelo americano mostra evolução do "surto zumbi"
Foto: Washington Post / Reprodução

A pergunta “E se ocorresse um surto de zumbis, o que aconteceria?” já veio à cabeça de escritores, roteiristas e pessoas comuns, em forma de brincadeira. Porém, Alex Alemi, estatístico americano da Universidade de Cornell, levou o assunto mais a sério e criou um mapa interativo que mostra uma provável evolução da epidemia pelos Estados Unidos. As informações são do Washington Post.

Alemi e um time de pesquisadores da Universidade de Cornell apresentaram os resultados dos estudos na Sociedade de Física Americana nesta semana.

Para começar a desenhar uma possível situação, o estatístico pensou que a epidemia zumbi poderia acontecer como em qualquer outro caso de doenças virais, para parecer mais realista. Assim, conseguiu utilizar de metodologias científicas rigorosas unidas à fantasia. No entanto, ele destaca que “zumbis são mortos-vivos e, por isso, não melhoram e a única forma de pará-los é matando-os. Ao contrário de outras doenças, que não irão infectar todos os seres humanos. Mas, em uma epidemia zumbi, você realmente pode imaginar todas as pessoas se transformando em um deles”, explica.

Outra diferença entre a epidemia zumbi e outros surtos reais, é que zumbis não utilizam transporte de massas. “Zumbis não viajam de avião, por exemplo, então precisam andar a pé e podem demorar mais para cruzar o país e infectar as pessoas”, destaca Alemi.

O modelo também leva em conta quanto tempo o surto levaria para se espalhar, considerando a frequência que uma pessoa poderia matar um zumbi e quão frequente um zumbi infectaria um ser humano. Também especifica os locais mais e menos seguros para as pessoas nesta situação. Assim como nos filmes de ação americanos, os pesquisadores apontam grandes centros urbanos como lugares menos seguros, onde o surto se espalharia mais facilmente.

“Nova York poderia ser atingida mais facilmente; já em Ithaca, onde estou, os zumbis demorariam mais para chegar. Talvez dias ou semanas. Não seria como nos filmes, em que você viveria em um caos e assistiria notícias em outros locais. Na realidade, alguns lugares viveriam normalmente e veriam outros sendo atingidos pelo surto”, explica.

Portanto, para sobreviver ao surto seria bom que você vivesse em uma área pouco povoada. Nos Estados Unidos, por exemplo, os sobreviventes provavelmente habitariam regiões como Nevada ou Colorado. “Basta olhar para o mapa da população. Primeiro, você se beneficiaria com o fato de que seria altamente improvável que o surto de zumbis começasse nestes lugares e, em seguida, levaria um longo tempo para qualquer zumbis para chegar lá”, finalizou.

Fonte: Terra
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