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Americano sofre até 100 orgasmos por dia há 2 anos

Com receio de ter "crises" em público, Dale Decker abriu mão da sua vida social

22 set 2014 - 09h50
(atualizado às 09h57)
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<p>A esposa, April, tenta apoiar o marido, mas admite que o problema de Dale Decker tem afetado a vida do casal</p>
A esposa, April, tenta apoiar o marido, mas admite que o problema de Dale Decker tem afetado a vida do casal
Foto: Daily Mail / Reprodução

Nos últimos dois anos, Dale Decker sofreu 100 orgasmos por dia, mas não conseguiu desfrutar de nenhum deles, segundo o Daily Mail.

O americano de 37 anos é vítima da síndrome de excitação genital persistente e desenvolveu a condição em setembro de 2012, quando sofreu um trauma no nervo pélvico. A doença, de acordo com a literatura médica, pode provocar hipersensibilidade nesta área.

Já no caminho para o hospital, ele passou a sentir os orgasmos - cinco no total -. Desde então, se sente assolado pela condição, que descreve como "repugnante e horrenda". 

Com receio de sofrer orgasmos em público, Dale se isolou. "Imagine estar no funeral de seu pai, ao lado de seu caixão, dizer adeus a ele e, em seguida, ter nove orgasmos, ali mesmo", relembra o americano, que teve uma "crise" durante o enterro do próprio pai.

"Não há nada agradável nisso. Embora você se sinta bem fisicamente, você fica enojado pelo o que está acontecendo. Isso aconteceu comigo no supermercado e quando acabou, havia cerca de 150 pessoas olhando para mim. Por que eu sairia de casa quando algo assim pode acontecer?", desabafa.

Decker vive na cidade de Two Rivers, Wisconsin, com sua esposa, April, e os dois filhos, Christian, de 12 anos, e Tayten, de 11. April faz tudo o que pode para apoiar o marido, mas admite que é difícil viver com o problema de Decker. 

"É realmente perturbador, não fazemos as coisas que homem e mulher deveriam fazer e discutimos sobre coisas que não deveriam nos afetar. Como ele, às vezes, tem episódios durante a noite tomamos a decisão de dormir em camas separadas".

A condição de Decker também teve impactos negativos na relação com seus amigos e filhos. "Ele se esforça para ser um bom pai paraas crianças porque eles obviamente não entendem o que está acontecendo".

Decker conta que já procurou vários médicos, mas nenhum deles pôde ajudá-lo. Mas segundo o Daily Mail, há especialistas que podem oferecer uma solução para caso. Dena Harris, por exemplo,  é uma ginecologista que trabalha com mulheres que sofrem desse transtorno. 

"Esta é uma condição médica séria. Isso não é como a excitação, é um espasmo horrível e pode ser terrivelmente doloroso. Espero que ele receba a ajuda que precisa. O suicídio é sempre uma preocupação quando as pessoas sofrem desse transtorno".

Fonte: Terra
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