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Assassino de jovem negro é inocentado em acusação de racismo

Ivestigadores determinaram que não há evidências suficientes para provar o racismo

24 fev 2015 - 18h48
(atualizado às 19h37)
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<p>Morte de Martin &quot;sacudiu uma comunidade inteira, atraiu a aten&ccedil;&atilde;o de milh&otilde;es em toda a na&ccedil;&atilde;o e desatou um di&aacute;logo doloroso, mas necess&aacute;rio no pa&iacute;s&quot;, diz secret&aacute;rio de Justi&ccedil;a</p>
Morte de Martin "sacudiu uma comunidade inteira, atraiu a atenção de milhões em toda a nação e desatou um diálogo doloroso, mas necessário no país", diz secretário de Justiça
Foto: Stephen Lam / Reuters

A justiça federal americana não conseguiu evidências suficientes para acusar de racismo George Zimmerman, autor dos disparos que provocaram a morte do adolescente Trayvon Martin em 2012, na Flórida, informou nesta terça-feira o Departamento de Justiça.

Em nota, o Departamento destacou que "a morte de Trayvon Martin foi uma tragédia devastadora", mas uma investigação "ampla e independente" não encontrou evidências de racismo no episódio.

Em 26 de fevereiro de 2012, Zimmerman (filho de uma cidadã peruana) matou a tiros Martin, um adolescente negro que estava desarmado, após um discussão. Em junho de 2013, Zimmerman foi absolvido no julgamento que se seguiu pelo assassinato.

Segundo o Departamento de Justiça, as investigações se concentraram em determinar se havia evidências de que Zimmerman agiu desta forma motivado por uma questão racional ou se se aproximou do jovem de forma ameaçadora pela mesma razão.

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A nota divulgada nesta terça-feira indicou que "os investigadores determinaram que não há evidências suficientes para provar além de qualquer dúvida razoável a violação" dos estatutos sobre os direitos civis.

"Consequentemente, a investigação deste incidente foi encerrada", expressou o comunicado.

O secretário de Justiça, Eric Holder, afirmou em nota que a morte de Martin "sacudiu uma comunidade inteira, atraiu a atenção de milhões em toda a nação e desatou um diálogo doloroso, mas necessário no país".

A morte de Martin "requer que mantenhamos o diálogo e não tenhamos medo de enfrentar os problemas e as tensões. Como nação, devemos dar os passos concretos para nos assegurarmos de que incidentes como este não ocorram no futuro", disse Holder.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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