Autor de tiroteio nos EUA estava proibido de entrar em escola
Esse foi o 19º tiroteio nos EUA desde o início de 2018
Nikolas Cruz, o autor do tiroteio que matou 17 pessoas e feriu outras 14 em uma escola de Parkland, na Flórida, havia sido expulso da entidade e estava sob vigilância da própria escola, informa a mídia norte-americana nesta quinta-feira (15).
Segundo os relatos colhidos com funcionários da Stoneman Douglas High School, Cruz havia sido afastado por conta de um comportamento "problemático" e havia sido proibido inclusive de entrar na entidade portando uma mochila.
No entanto, ele conseguiu passar pela segurança da escola e ativar o alarme de incêndio. Assim que os alunos começaram a sair das salas de aula, Cruz abriu fogo contra quem estava no corredor. Ele portava um rifle AR-15 e possuía muita munição no momento em que foi preso pelos policiais.
De acordo com o xerife do condado de Broward, Scott Israel, 12 pessoas morreram dentro do prédio escolar, duas do lado de fora, outra em uma rua próxima e duas não resistiram aos ferimentos e faleceram no hospital. Dos 14 feridos, três estão em estado grave, segundo o próprio xerife.
Os nomes das vítimas ainda não foram informados, mas testemunhas relatam que há uma professora que se colocou à frente dos estudantes, para protegê-los, e acabou assassinada e um dos treinadores da equipe de futebol americano.
A ação em Parkland foi a mais sangrenta desde o tiroteio na escola Sandy Hook, em Connecticut, em 2012. Naquele dia, outras 26 pessoas morreram em uma situação similar.
Esse foi o 19º tiroteio nos Estados Unidos apenas em 2018, segundo dados da Everytown For Gun Safety. A entidade, que luta para um maior controle na venda de armas do país, informou que até ontem o mais grave dos incidentes havia sido um tiroteio em uma escola de Kentucky, em 23 de janeiro, quando um estudante de 15 anos matou duas estudantes e feriu outros 20.