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Casa Branca diz que não pretende separar NSA do Comando Cibernético

14 dez 2013 - 01h01
(atualizado às 01h02)
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O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que manterá uma pessoa responsável tanto pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) como pelo Comando Cibernético, dos militares, apesar dos pedidos para dividir o cargo depois de revelações sobre a vasta operação de vigilância eletrônica empreendida pela agência de espionagem. A Casa Branca estudou a possibilidade de separar as duas agências, possivelmente dando à NSA um líder civil pela primeira vez em seus 61 anos de existência, para assim aplacar a controvérsia cobre seus programas, revelados pelo ex-prestador de serviços Edward Snowden.

Tanto a NSA como o Comando Cibernético - encarregado do ciberespaço - estão agora sob o comando do mesmo homem, o general do Exército Keith Alexander, que se aposentará em março. Considerando que o chefe do Comando Cibernético tem de ser um oficial militar, a decisão da Casa Branca significa que o sucessor de Alexander também virá das Forças Armadas. "Depois de uma cuidadosa análise da inteligência, o governo decidiu manter as posições de diretor da NSA e comandante do Comando Cibernético juntas, como uma só função, já que uma posição dual é a abordagem mais eficaz para realizar as missões das duas agências", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.

"Sem o arranjo da dupla função, procedimentos elaborados teriam de ser postos em prática para garantir a continuidade de uma coordenação eficaz e evitar criar capacidades duplicadas em cada organização." A Casa Branca anunciou que Obama tinha recebido recomendações de um painel externo sobre quais restrições poderiam ser apontadas para a NSA e que as 40 recomendações seriam analisadas.

"Esperamos que nossa revisão interna completa seja concluída em janeiro e o presidente, portanto, faça comentários para nortear os resultados de nosso trabalho", declarou Hayden. A reavaliação foi motivada pelas revelações públicas da espionagem da NSA, incluindo informações de que o telefone da chanceler alemã, Angela Merkel, e comunicações da presidente Dilma Rousseff estavam sendo monitorados.

Com sede em Fort Meade, no Estado de Maryland, o Comando Cibernético tenta detectar e barrar infiltrações nos computadores dos militares e outras redes sigilosas dos EUA por adversários como China, Irã e Coreia do Norte.

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