O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) disse nesta quinta-feira que ativou o centro de operações de emergência da agência no nível de resposta mais elevado para ajudar a enfrentar o pior surto de ebola da história.
Em depoimento numa audiência especial do Congresso sobre ebola, o diretor, doutor Thomas Frieden, disse que o CDC tem mais de 200 funcionários trabalhando em Atlanta dedicados ao vírus e que em breve terá mais de 50 especialistas em doenças na África Ocidental para tentar conter o surto.
Embora Frieden tenha dito que é possível que as pessoas que viajaram para a África Ocidental possam trazer o vírus de volta para casa com elas, e até mesmo contaminar alguns profissionais de saúde e membros da família, ele acrescentou estar "confiante de que não haverá um grande surto de ebola nos EUA".
Frieden disse que não está claro se os tratamentos experimentais que foram dados aos dois agentes norte-americanos infectados na África serão eficazes e enfatizou que a melhor abordagem a esta ameaça é contê-la.
Os dois agentes foram transferidos da África e estão sendo tratados no Hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, nos EUA.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho
Foto: Umaru Fofana / Reuters
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