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Estados Unidos

Chefe da inteligência americana busca provas criminais em vazamentos

9 jun 2013 - 12h04
(atualizado às 12h27)
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O diretor nacional de inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, pediu ao Departamento de Justiça a abertura de uma investigação penal sobre os vazamentos a respeito dos programas de vigilância eletrônica, informou o canal NBC.

"Para mim, é literalmente angustiante ver isto acontecendo por causa do grande dano que provoca às nossas capacidades de inteligência", disse Clapper em uma entrevista. A vigilância eletrônica "é uma ferramenta chave para seguir protegendo a segurança da nação".

No sábado, Clapper criticou a imprensa pelas "imprudentes revelações" sobre os amplos programas de vigilância desenvolvidos pelo governo. Clapper fez uma defesa ferrenha dos programas por sua eficácia na luta contra o terrorismo e afirmou que as atividades eram legais, além de submetidas a uma ampla supervisão dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Reportagens publicadas pelo jornal americano The Washington Post e pelo britânico The Guardian esta semana revelaram a existência do PRISM, um programa para compilar rastros deixados na internet por pessoas fora dos Estados Unidos.

Os jornais também revelaram que a Agência de Segurança Nacional (NSA) acessou os registros das horas e da duração das ligações feitas nos Estados Unidos pela operadora Verizon, como parte de uma operação de rastreamento de dados para antecipar planos terroristas. "A NSA já apresentou um relatório criminal sobre isto", disse à NBC sobre os vazamentos.

Clapper afirmou entender as preocupações da opinião pública a respeito da invasão de privacidade e das liberdades civis, mas disse que "muito do que as pessoas estão vendo e lendo nos meios de comunicação está bastante exagerado".

O debate sobre os programas "é uma arma de dois gumes porque nossos adversários se beneficiam da mesma transparência", completou. "Assim, enquanto nós falamos, eles vão à escola e aprendem como se faz. É por isto que pode provocar um grande dano a nossas capacidades de inteligência".

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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