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CNN usa cartunista e dribla proibição de câmeras em coletivas na Casa Branca

23 jun 2017 - 20h30
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A emissora americana "CNN" resolveu inovar nesta sexta-feira para driblar a decisão da Casa Branca de proibir a presença de câmeras em suas entrevistas coletivas e enviou o cartunista Bill Hennessy para retratar o encontro dos porta-vozes do governo dos Estados Unidos com os jornalistas nesta sexta-feira.

Após a redução dos encontros dos correspondentes na Casa Branca com o secretário de Imprensa, Sean Spicer, e a impossibilidade de transmitir imagens, a CNN optou pela criatividade do cartunista, que normalmente retrata julgamentos na Suprema Corte, que também proíbe a presença de câmeras, para ilustrar a entrevista coletiva.

Esses desenhos são comuns nos EUA, onde é ilegal gravar julgamentos. Por isso, as emissoras usam cartunistas para mostrar aos espectadores o que está ocorrendo nos tribunais. A mesma estratégia agora foi usada pela "CNN" para ilustrar as entrevistas nas quais porta-vozes do governo explicam as políticas e as decisões do presidente do país, Donald Trump.

Hennessy já trabalhou em casos famosos, como o julgamento do pedido de impeachment contra o ex-presidente Bill Clinton no escândalo sexual envolvendo Monica Lewinsky, mas não é habitual que ele atue na Casa Branca.

A "CNN" publicou o desenho e pediu que os demais veículos o utilizem para informar sobre a coletiva de imprensa com Spicer.

Os principais porta-vozes da Casa Branca, tanto de presidentes democratas como republicanos, realizam coletivas de imprensa com a presença de câmeras há mais de 25 anos, mas Trump ameaçou por fim a esse tipo de interação. Além disso, sua equipe minimizou os encontros com os jornalistas, em mais um exemplo de falta de transparência do novo governo.

Desde o início do mês, Spicer e Sarah Huckabee Sanders, porta-voz adjunta da Casa Branca, só realizaram quatro entrevistas gravadas. Além disso, a duração dessas coletivas, que deixaram de ser diárias como ocorria nos governos dos antecessores de Trump, foi reduzida.

EFE   
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