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Coreia do Norte pode ter feito ataque cibernético à Sony

Vingança por filme sobre Kim Jong-un? O país norte-coreano é um dos principais suspeitos por ataque

2 dez 2014 - 21h35
(atualizado em 3/12/2014 às 08h40)
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Atores do filme "A entrevista", no qual o líder Kim Jong-un é personagem perseguido
Atores do filme "A entrevista", no qual o líder Kim Jong-un é personagem perseguido
Foto: Twitter

Investigadores dos Estados Unidos estão analisando vários suspeitos, entre eles a Coreia do Norte, em um inquérito sobre um ataque cibernético à Sony Pictures Entertainment que derrubou os sistemas de computadores da empresa durante mais de uma semana, de acordo com uma autoridade da segurança nacional familiarizada com a investigação.

O funcionário, que pediu anonimato, disse à Reuters nesta terça-feira que a investigação forense está em seus estágios iniciais e que nenhum suspeito claro surgiu até agora. Mas afirmou que múltiplos suspeitos estão sendo avaliados, incluindo o governo norte-coreano, outras nações e entidades particulares.

A invasão, desencadeada em 24 de novembro, forçou a Sony Pictures Entertainment a desligar sua rede interna de computadores. Os empregados tiveram que recorrer a papel e caneta para conduzir os negócios.

Os porta-vozes da polícia federal norte-americana (FBI, na sigla em inglês) e do Departamento de Segurança Interna, que investigam a violação, não quiseram comentar o assunto.

Representantes da unidade de entretenimento da Sony Corp, sediada na Califórnia, recusaram-se a comentar a extensão da violação ou discutir quem suspeitam estar por trás do ataque.

Em 28 de novembro, o site de notícias de tecnologia Re/code relatou que a Sony está investigando se hackers trabalhando para o governo da Coreia do Norte são responsáveis pelo ataque como represália pelo apoio da empresa ao filme "A Entrevista".

O filme, que deve ser lançado nos EUA e no Canadá em 25 de dezembro, é uma comédia sobre um complô da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA, na sigla em inglês) para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Pyongyang criticou a produção, que chamou de “um ato de guerra”, em uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em junho.

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