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Credibilidade dos EUA está em jogo em decisão sobre Síria, diz Hagel

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, e o secretário de Estado, John Kerry, defendem ação na Síria diante do Congresso

3 set 2013 - 16h31
(atualizado às 18h17)
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Secretário de Defesa do EUA, Chuck Hagel, e o secretário de Estado, John Kerry, durante sessão do senado americano nesta terça-feira
Secretário de Defesa do EUA, Chuck Hagel, e o secretário de Estado, John Kerry, durante sessão do senado americano nesta terça-feira
Foto: AP

A falta de medidas para retaliar a Síria pelo uso de armas químicas prejudicaria a credibilidade do compromisso dos Estados Unidos de evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear, disse ao Congresso o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, nesta terça-feira. Ele compareceu a uma audiência ao lado do secretário de Estado, John Kerry. 

"A recusa em agir minaria a credibilidade de outros compromissos de segurança dos Estados Unidos, incluindo o compromisso do presidente de impedir o Irã de adquirir uma arma nuclear", disse Hagel em uma audiência no Senado, de acordo com declarações preparadas. "A palavra dos Estados Unidos deve significar alguma coisa."

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O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Para Kerry, os Estados Unidos devem agir com medidas punitivas contra o regime da Síria, e não devem ser isolacionistas, nem espectadores do massacre que acontece nesse país. "Este não é momento para o isolacionismo. Esse não é momento para sermos espectadores de um massacre", disse.

"Nem nosso país, nem nossa consciência podem se permitir o custo do silêncio", defendeu Kerry. "Nos pronunciamos contra esse horror inenarrável. Agora, devemos agir", acrescentou.

Kerry defendeu fervorosamente ataques punitivos à Síria, depois que o presidente Barack Obama adiou a decisão sobre uma ação militar até obter a aprovação do Congresso.

O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata Bob Menendez, respaldou um ataque militar porque entende que a falta de ação frente ao uso de armas químicas seria "ainda mais grave". "Votei contra a guerra no Iraque e apoio firmemente a retirada das tropas americanas do Afeganistão. Hoje apoio a decisão do presidente sobre o uso da força devido este horrendo crime contra a humanidade", disse.

Com informações das agências.

Fonte: Terra
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