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Dallas faz um minuto de silêncio nos 50 anos do assassinato de Kennedy

22 nov 2013 - 17h19
(atualizado às 17h21)
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Nesta sexta-feira, na praça Dealey de Dallas, exatamente ao meio-dia e meia (hora local, 16h30 em Brasília), justo no instante e no lugar onde há 50 anos dois disparos acabaram com a vida do presidente americano John F. Kennedy, foi feito um minuto de silêncio.

O minuto de silêncio foi o momento central de um ato de homenagem que a cidade de Dallas rendeu a Kennedy, no qual foram reproduzidas imagens, lidos discursos e até com apresentação musical para ressaltar o legado político e cívico que deixou ao país.

Justo antes do grande silêncio, as autoridades, militares e cidadãos convidados para estar na praça Dealey escutaram o repicar de sinos por toda Dallas em memória de JFK, o primeiro presidente católico dos EUA, o mais jovem a ser eleito e a morrer.

A cerimônia também incluiu uma benção do bispo da diocese de Dallas, Kevin J. Farrell, e um discurso do prefeito da cidade, Mike Rawlings, que elogiou não só o legado e a personalidade do presidente assassinado, mas a "extraordinário coragem" de sua mulher, Jacqueline, naquelas horas trágicas.

O ato teve um "tom solene, comedido e digno para comemorar a vida, o legado e a liderança do presidente John F. Kennedy", resumiu o prefeito de Dallas.

Com estes homenagens, Dallas tenta se redimir do estigma de cidade radical e violenta que arrastou durante anos por causa do histórico crime.

Havia várias gerações - alguns lembram o dia, outros nem tinham nascido - que se reuniram para homenagear o legado que Kennedy deixou para o país.

Nos Estados Unidos muitas homenagens estão acontecendo além da "reconciliação" de Dallas com a figura de Kennedy. Hoje as bandeiras dos edifícios federais e estaduais estão hasteadas a meio mastro. Na região de Boston, onde nasceu o presidente, estão acontecendo homenagens na biblioteca presidencial e no museu dedicado a ele.

Kennedy morreu antes de terminar seu primeiro mandato, aos 46 anos, e se tornou o mais jovem presidente americano a morrer e o quarto a ser assassinado na história do país. É considerado pelos americanos, de acordo com várias pesquisas divulgadas nos últimos dias como o melhor presidente da história do país.

EFE   
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