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Diplomata gay dos EUA irá defender direitos de homossexuais

Departamento de Estado quer funcionário que seja gay assumido para defender homossexuais no mundo

7 fev 2015 - 16h58
(atualizado às 17h10)
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Foto: Djordje Kojadinovic / Reuters

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vai anunciar em breve a nomeação de um enviado especial para a defesa dos direitos da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) no mundo, informou neste sábado o governo norte-americano. O Departamento de Estado vai selecionar um funcionário do Serviço dos Negócios Estrangeiros norte-americano que seja homossexual assumido, disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf.

Segundo a imprensa norte-americana, a nomeação deverá ocorrer ainda neste mês, em resposta a um projeto de lei patrocinado pelo senador de Massachusetts Edward Markey, que defendeu a criação de um enviado para os direitos da comunidade LGBT.

Esta iniciativa é mais uma das que têm sido tomadas pelo Departamento de Estado em defesa dos direitos dos homossexuais. Em agosto de 2013, os Estados Unidos começaram a dar vistos a imigrantes de casamentos homossexuais com requisitos idênticos aos dos heterossexuais. Vários Estados norte-americaos já legalizaram o casamento gay e, neste ano, a Suprema Corte deve julgar se estende esse direito à comunidade LGBT de todo o país.

Em novembro passado, o Departamento de Estado enviou o primeiro comunicado sobre o dia da comunidade LGBT. A homossexualidade é perseguida em muitos países do mundo, onde as pessoas podem chegar a ser condenadas à pena de morte, como Arábia Saudita, Irã, Sudão e Mauritânia.

Descubra onde ser homossexual é um crime passível de pena de morte Descubra onde é legal e ilegal ser gay no mundo

Agência Brasil Agência Brasil
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