Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js

Família de Pavarotti proíbe Trump de usar música em campanha

21 jul 2016 - 15h58
(atualizado às 15h59)
Compartilhar
Exibir comentários

A família do tenor italiano Luciano Pavarotti, morto em 2007, divulgou nesta quinta-feira (21) uma carta na qual pede para o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não usar mais uma música cantada pelo artista em sua campanha.

A família do tenor italiano Luciano Pavarotti, morto em 2007, divulgou nesta quinta-feira (21) uma carta na qual pede para o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não usar mais uma música cantada pelo artista em sua campanha.
A família do tenor italiano Luciano Pavarotti, morto em 2007, divulgou nesta quinta-feira (21) uma carta na qual pede para o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não usar mais uma música cantada pelo artista em sua campanha.
Foto: Agência Brasil

Ao longo deste ano, a equipe do magnata tocou em diversos comícios a ária "Nessun dorma" ("Que ninguém durma", em tradução livre), composta por Giacomo Puccini e interpretada por alguns dos mais célebres tenores italianos, incluindo Pavarotti.

A versão do "Maestro" ganhou fama durante a Copa do Mundo de 1990, quando era usada para abrir as transmissões televisivas na Inglaterra, e foi cantada também na abertura dos Jogos de Inverno de Turim, em 2006, ocasião da última apresentação do tenor.

"Tomamos conhecimento que a ária 'Nessun dorma' interpretada por Luciano Pavarotti está sendo utilizada como parte da trilha sonora da campanha eleitoral de Donald Trump. Cabe a nós lembrar que os valores de irmandade e solidariedade que Luciano Pavarotti expressou ao longo de sua carreira são incompatíveis com a visão de mundo proposta pelo candidato Donald Trump", diz a carta, que é assinada pelas filhas do artista Lorenza, Cristina e Giuliana e por sua última esposa, Nicoletta Mantovani.

O texto é escrito em italiano e inglês e deixa claro a desaprovação da família ao uso da música pelo magnata. Em fevereiro passado, a cantora britânica Adele já havia adotado atitude semelhante ao proibir o bilionário de utilizar as canções "Rolling in the deep" e "Skyfall" em comícios. (ANSA)

Fonte: ANSA
Compartilhar
Seu Terra