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Nova pesquisa indica empate técnico entre Hillary e Trump

29 jun 2016 - 17h31
(atualizado às 17h35)
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Foto: Reprodução

Os virtuais candidatos à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pelo lado democrata, e Donald Trump, entre os republicanos, estão tecnicamente empatados segundo uma nova pesquisa eleitoral divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com a pesquisa, elaborada pela Universidade Quinnipiac (Connecticut) entre os dias 21 e 27 de junho entre 1.610 eleitores registrados, Hillary obteve 42% das intenções de voto, contra 40% de Trump. No entanto, a margem de erro é de 2,4%, o que deixa os dois rivais tecnicamente empatados na disputa.

O resultado divulgado hoje representa um recuo da secretária de Estado, que tinha 45% dos votos na última pesquisa realizada pela Universidade Quinnipiac, contra 41% do empresário.

Trump parece ter conseguido frear a queda livre nas últimas pesquisas, que refletiam várias polêmicas xenófobas e geraram uma diminuição do apoio institucional do Partido Republicano.

O empate técnico se mantém se considerados os candidatos independentes - Gary Johnson, do Partido Libertário, e Jill Stein, do Partido Verde. Nesse cenário, Hillary teria 39% dos votos, seguida de Trump, com 37%, Johnson, com 8%, e Stein, com 4%.

A pesquisa também revela a insatisfação dos eleitores com o ambiente da campanha para as eleições presidenciais de novembro: 61% dos entrevistados acredita que o nível de ódio e preconceito aumentou no país no período. Entre os têm essa percepção, 67% responsabilizam as ações de Trump na corrida presidencial.

A pesquisa da Universidade Quinnipiac constata, da mesma forma que outras pesquisas recentes, a impopularidade tanto do empresário como da ex-primeira-dama. Dessa forma, 58% consideram que Trump não será um bom presidente. Outros 53% pensam o mesmo de Hillary.

"Os eleitores se veem no meio de uma campanha de espírito mesquinho e terra arrasada entre dois candidatos que não gostam. E não acreditam que nenhum deles será bom presidente", disse o diretor-adjunto de pesquisas da universidade, Tim Malloy.

EFE   
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