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Partido Libertário se posiciona como terceira opção nas eleições dos EUA

28 mai 2016 - 12h33
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O Partido Libertário, de ideologia conservadora e ácrata, celebra neste fim de semana seu convenção com a tentativa de elevar seus apoios para se posicionar como uma alternativa real aos democratas e republicanos.

Gary Johnson, ex-governador do Novo México, será com toda probabilidade eleito neste fim de semana candidato do Partido Libertário na convenção, realizada em Orlando (Flórida).

Johnson conta com 10% de intenções de voto, segundo uma pesquisa publicada nesta semana pelo "Morning Consult".

Se Johnson chegar aos 15% apontados nas pesquisas, terá direito a aparecer nos debates da campanha presidencial para se consolidar como a terceira opção nestas eleições gerais imprevisíveis.

As pesquisas apontam neste ano o dobro de intenções de votos para os libertários do as pesquisas em 2012, quando Johnson enfrentou o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.

Nestas eleições, Johnson poderia fazer história se conseguir parte do voto republicano que não quer jurar lealdade a Trump, que já alcançou o mínimo de delegados nas primárias para se tornar o candidato presidencial na convenção deste verão.

"As ideias de Trump não fazem sentido...a ideia da deportação é uma delas. A imigração é algo bom e a noção de que se pode levantar um muro em toda a fronteira é algo de loucos", explicava hoje em entrevista à "MSNBC" Johnson.

Os libertários defendem um papel mínimo do governo federal, respeito com veemência do individualismo e dar a opção de escolha em temas como o aborto e a legalização da maconha.

Com este discurso, os libertários também podem colher alguns votos na esquerda representada pelo senador Bernie Sanders, o rival de Hillary Clinton, que advoga pelo fim da política das elites e das milionárias doações.

A entrada de um terceiro partido nas presidenciais americanas, tradicionalmente coisa de dois partidos, poderia introduzir um elemento de incerteza ainda maior no pleito e diminuir apoios a ambos favoritos.

EFE   
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