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'Pessoas estão dispostas a votar’, diz brasileira após esperar mais de 1 hora em fila nos EUA

Brasileira Cláudia Madeiro afirmou que enfrentou a maior espera em fila desde que começou a votar nos Estados Unidos, há mais de uma década

5 nov 2024 - 19h22
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Brasileira Cláudia Madeiro afirmou que enfrentou a maior espera em fila desde que começou a votar nos Estados Unidos, há mais de uma década
Brasileira Cláudia Madeiro afirmou que enfrentou a maior espera em fila desde que começou a votar nos Estados Unidos, há mais de uma década
Foto: Arquivo Pessoal

A brasileira Cláudia Madeiro, de 52 anos, notou uma mudança na disposição dos eleitores para votar nas eleições americanas deste ano. Ao Terra, ela contou que enfrentou a maior espera em fila desde que começou a votar nos Estados Unidos, há mais de uma década. "Fiquei uma hora e meia só esperando para votar", relatou. 

Residente nos EUA desde 1999 e proprietária de uma agência de viagens, ela mora em Winter Garden, Flórida, e comentou que essa experiência chamou sua atenção, considerando que o voto não é obrigatório no país. "Eu vivo num país onde a eleição é facultativa... e as pessoas estavam dispostas a ficar ali",  observou.

Segundo ela, isso demonstra o desejo dos americanos de participar ativamente. “Percebi que esse ano o pessoal quer muito votar, achei bem mais procurado", afirmou, comparando o movimento atual com o de suas votações anteriores, desde que votou pela primeira vez no país, há 14 anos.

Cláudia votou em um local diferente do que muitos imaginam. Em vez de uma escola, ela costuma votar em um condomínio fechado. Ela explica que em seu bairro, a votação é organizada para ser o mais próxima possível das residências dos eleitores. “Biblioteca pública aqui também é ponto de votação. Mas nas escolas aqui nem tem votação, hoje é dia de aula normal”, destacou.

Design de Cláudia Guimarães

Embora tenha percebido um aumento no movimento nas seções eleitorais, Cláudia descreveu o clima como calmo e respeitoso. "Aqui é muito tranquilo, tinha muita gente fazendo propaganda, mas tudo muito tranquilo", relatou, comentando que mesmo a propaganda eleitoral foi contida e sem exageros.

"Por mais que exista o lado democrata e o lado republicano, existe o lado do livre-arbítrio de pensamentos. Não tem bate-boca, pelo menos aqui onde voto. E não tem aquele monte de papel no chão igual no Brasil”, observou.

Em relação à importância do voto, Cláudia vê a ação como uma forma de expressar sua opinião e torcer por um futuro melhor. "O que me faz exercer esse direito do voto é expressar minha opinião de alguma forma, torcer pra que seja feito melhor, que ganhe o meu melhor, que talvez não é o melhor de todo mundo, mas talvez seja o meu melhor," explicou, reafirmando seu envolvimento com o país onde escolheu viver e criar seu filho.

Fonte: Redação Terra
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