Resultado no Wisconsin garantiu a vitória de Donald Trump; veja motivo
Bilionário assume segundo mandato nos EUA
Wisconsin, nos Estados Unidos, foi o Estado principal que desencadeou a vitória do candidato do Partido Republicano, Donald trump. A projeção feita pela Associated Press (AP) na madrugada desta quarta-feira, 6, já apontava o bilionário de 78 anos como o vencedor das eleições no país.
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Por volta das 7h30 no horário de Brasília (5h34 no horário local), Trump ultrapassou os 270 votos de delegados eleitorais que necessitava para retornar à Casa Branca com a contagem de votos em grande parte de Wisconsin. Ele conquistou 10 votos de delegados no distrito.
Mesmo com a contagem de votos ainda não finalizada, o restante não seria o suficiente para que a vice-presidente Kamala Harris, de 60 anos, desse um "contragolpe" em seu adversário. Em 2016, o Wisconsin era em sua maioria favorável ao Trump, enquanto em 2020, o favorito era Joe Biden. Ambos se elegeram.
Além de Wisconsin, Trump conseguiu a maior parte dos votos eleitorais na Pensilvânia. Como resultado, ele foi eleito o 47º presidente dos EUA, com 277 votos de delegados eleitorais. Sua adversária, Kamala Harris, conquistou 224 delegados do colégio eleitoral.
O bilionário também teve boa pontuação em outros "Estados-pêndulo", como Carolina do Norte e Georgia. Estes Estados são considerados essenciais para que um presidente do Partido Republicano ou Democrata consiga se eleger. Trump e seu vice, JD Vance, tomam posse em 20 de janeiro de 2025.
Esta é a segunda vez na história do país norte-americano que um ex-presidente conquista um segundo mandato não consecutivo. A primeira foi em 1892, com Grover Cleveland. Apesar disso, Trump não poderá tentar reeleição em 2028, pois os EUA não permite que alguém presida o país por mais de dois mandatos.
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