Sem presença de Trump, Congresso certifica vitória do republicano em meio a forte esquema de segurança no Capitólio
Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos, tomará posse no próximo dia 20
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos foi certificada nesta segunda-feira, 6, em sessão conjunta com a Câmara e o Senado no país. A cerimônia aconteceu no Capitólio, sede do Congresso americano, em Washington, sem a presença de Trump. A sessão durou cerca de 40 minutos e foi comandada por Kamala Harris, vice-presidente do país que foi derrotada pelo republicano no pleito do ano passado.
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O local teve a segurança reforçada, com cercas no perímetro do edifício. Pela primeira vez, a certificação também foi considerada um Evento Nacional de Segurança Especial, em determinação do Secretário de Segurança Interna dos EUA após solicitação do prefeito de D.C..
O esquema de segurança foi fortalecido após o ocorrido em 2021, há quatro anos, quando Joe Biden foi eleito e apoiadores de Trump invadiram o Capitólio a fim de impedir que o rito de certificação do então presidente democrata fosse concluído. O episódio terminou com cinco mortes e centenas de prisões.
Entenda a certificação
Antes da posse, em si, a certificação é a última etapa do processo eleitoral dos Estados Unidos. A solenidade é comandada por Kamala Harris por ela ser a vice-presidente do país e, portanto, líder do Senado norte-americano -- cargo que preside a sessão, historicamente.
A certificação valida o resultado das eleições presidenciais dos EUA. Para isso, na cerimônia, dois senadores e dois integrantes da Câmara contabilizam novamente os votos dos delegados pelos Estados.
JD Vance, vice-presidente eleito da chapa de Trump, marcou presença na sessão. Ele é senador do estado de Ohio.
Trump conquistou 312 delegados no colégio eleitoral na eleição dos Estados Unidos, enquanto Kamala somou 226. Para vencer o pleito nos EUA, é necessário obter ao menos 270 delegados dos 538 em disputa.
Trump voltará a ocupar o Salão Oval da Casa Branca pelos próximos 4 anos. Ele e o vice, J. D. Vance, tomam posse em 20 de janeiro. Esta é a segunda vez na história dos EUA, desde Grover Cleveland em 1892, que um ex-presidente conquista um segundo mandato não consecutivo.