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Trump diz que não lamentaria disparos contra jornalistas

Declaração foi dada durante comício na Pensilvânia

3 nov 2024 - 16h29
(atualizado em 4/11/2024 às 13h48)
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Candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, toca o vidro protetor, durante um comício de campanha, em Lititz, Pensilvânia
Candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, toca o vidro protetor, durante um comício de campanha, em Lititz, Pensilvânia
Foto: REUTERS/Eloisa Lopez

O candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, disse neste domingo, 3, que não lamentaria se alguém disparasse contra jornalistas.

A declaração foi dada durante um comício em Lititz, na Pensilvânia, um dos estados-chave na corrida eleitoral pela Casa Branca, e arrisca alimentar ainda mais o clima de tensão que já toma conta do eleitorado americano e do qual o próprio Trump, alvo de um disparo de raspão na orelha em julho passado, já foi vítima.

"Para me matar, alguém deveria disparar através dos jornalistas presentes, e isso não me desagradaria tanto assim", disse o candidato, que definiu a imprensa como "gravemente corrupta".

Pouco depois, a campanha de Trump tentou contemporizar e alegou que o comentário fazia referência aos atentados contra o republicano e ao fato de a mídia também estar em perigo.

Na última quinta, 31, o magnata já havia dito que gostaria de ver armas apontadas para "a cara" de Liz Cheney, ex-congressista e crítico de Trump dentro do Partido Republicano.

Trump diz que 'não devia ter deixado' Casa Branca

Em sua passagem pela Pensilvânia, Trump também declarou que "não deveria ter deixado" a Casa Branca após perder as eleições de 2020. Segundo ele, sua administração havia mantido "a fronteira mais segura da história do nosso país" e reiterou que fez um trabalho excelente.

Trump, que se recusou a reconhecer a vitória de Joe Biden em 2020, tem promovido teorias conspiratórias sobre as eleições e dá a entender que pode questionar o resultado das urnas de 2024, caso perca da vice-presidente Kamala Herris.

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