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Trump diz que teria sido morto se não tivesse virado para tela: 'Aquele gráfico salvou a minha vida'

Ex-médico do candidato republicano à presidência dos EUA relatou conversa após atentado na Pensilvânia

15 jul 2024 - 11h05
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Donald Trump dá relato a ex-médico
Donald Trump dá relato a ex-médico
Foto: Reuters

Em uma conversa com seu ex-médico da Casa Branca, Donald Trump teria atribuído a sobrevivência ao atentado no sábado, 13, à sorte. De acordo com o The New York Times, o ex-presidente dos Estados Unidos disse que se livrou de ter sido "atingido diretamente na cabeça" após se virar para apontar um gráfico de estatíscas durante seu discurso em um comício na Pensilvânia.

"Aquele gráfico que eu estava revisando salvou minha vida", afirmou o candidato à presidência ao médico, o Representante Ronny Jackson, por telefone. A conversa teria ocorrido apenas algumas horas após a tentativa de assassinato sofrida pelo republicano. 

No momento do tiroteio, Trump mostrava aos apoiadores um gráfico com estatísticas de imigração em uma tela à sua direita. Quando se virou para apontar para a projeção, os disparos começaram. "Ele disse, 'A patrulha da fronteira salvou minha vida'", lembrou o Jackson em uma entrevista ao NYT no domingo, 14.

Supostas imagens de atirador de Trump morto em telhado são divulgadas:

O médico ainda reproduziu outra fala do opositor de Joe Biden na corrida presidencial norte-americana. Trump teria dito a ele: "se eu não tivesse apontado para aquele gráfico e virado minha cabeça para olhar, a bala teria me atingido bem na cabeça". 

Durante a noite do próprio sábado, dia do atentado, Jackson voou para Nova Jersey, para visitar o ex-presidente. Em sua declaração, o médico tranquilizou os apoiadores de Trump e disse que o republicano estava bem e "determinado". "Ele não estava nem um pouco perturbado", garantiu. 

Ex-presidente Donald Trump após tiroteio em um comício em Butler, Pensilvânia
Ex-presidente Donald Trump após tiroteio em um comício em Butler, Pensilvânia
Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

Trump deu primeiro relato sobre ataque

Em primeira entrevista após a tentativa de assassinato, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o ataque foi uma "experiência surreal" e afirmou que deve fazer um discurso "bem diferente" do que havia planejado para a Convenção Nacional Republicana que deve oficializá-lo como candidato do partido à Casa Branca.

A Convenção começa nesta segunda-feira, 15, e será realizada até a próxima quinta-feira, 18, em Milwaukee, no Wisconsin, um dos estados-chave para o pleito de novembro. O evento acontece na esteira do ataque contra Trump em um comício em Butler, na Pensilvânia.

"É uma experiência muito surreal, e você nunca sabe o que vai fazer até que uma coisa dessas aconteça", disse Trump. "Eu não deveria estar aqui, era para eu estar morto", acrescentou, em conversa com o The Washington Examiner e New York Post.

Trump se manifesta horas após atentado em comício:

Segundo Trump, o discurso foi modificado para se tornar mais "unificador". "Quero tentar unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas. Esta é uma chance de unir o país inteiro, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente, muito diferente do que teria sido dois dias atrás", afirmou.

Ao chegar a Milwaukee, Trump saiu do avião com o punho erguido, repetindo sua reação imortalizada logo após o ataque de sábado, 13. O autor do atentado, morto pelos Serviços Secretos, foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, mas suas motivações ainda não estão claras.

Fonte: Redação Terra
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