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Trump diz que tiro perfurou orelha: 'Senti a bala rasgando a pele'

Ex-presidente dos Estados Unidos acabou atingido durante tiroteio em comício na cidade de Butler, na Pensilvânia

13 jul 2024 - 21h58
(atualizado às 23h02)
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Donald Trump
Donald Trump
Foto: Reuters

Donald Trump se manifestou pela rede social Truth após tiroteio interromper o seu comício na cidade de Butler, na Pensilvânia. O ex-presidente dos Estados Unidos afirmou que a orelha direita foi atingida por um dos tiros. As imagens do momento do discurso mostram sangue no local. Ele foi atendido em um hospital na região, mas já recebeu alta. 

"Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado pois ouvi um som de zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMÉRICA!", diz a mensagem.

No mesmo comunicado, o candidato agradeceu a agilidade da equipe de segurança e prestou solidariedade as famílias das vítimas: "Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as forças da lei pela rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante, quero estender meus pêsames à família da pessoa que foi morta no comício, e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida. É incrível que um ato como esse possa acontecer em nosso país. Nada se sabe neste momento sobre o atirador, que agora está morto."

Entenda o caso 

O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava neste sábado, 13, em Butler, Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.

O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos, informou o promotor do Condado de Butler, Richard Goldinger, ao jornal The Washington Post. Outros dois participantes do comício estão internados em estado grave, informa também a CNN americana.

Trump falava sobre as travessia na fronteira em evento de campanha na Pensilvânia, Estado-chave nas eleições americanas, quando estrondos começaram a ecoar pela multidão. Ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão enquanto seus apoiadores nas arquibancadas se abaixavam aos gritos. Rapidamente, a segurança pulou sobre o ex-presidente para protegê-lo.

Após uma breve pausa, Trump se levantou, rodeado por agentes uniformizados do Serviço Secreto. Ele ergueu o punho enquanto era ovacionado pela multidão ao ser retirado do palco e levado para sua comitiva, que rapidamente deixou o local do comício.

Nas redes sociais, seu filho mais velho Donald Trump Jr. escreveu que o pai "nunca vai parar de lutar para salvar a América". A mensagem foi acompanhada por uma foto do ex-presidente sendo retirado do palco.

Os cotados a vice de Trump também se manifestaram rapidamente. Os senadores Doug Burgum (Dakota do Norte), Marco Rubio (Flórida) e JD Vance (Ohio), todas na lista de possíveis companheiros de chapa, expressaram preocupação com o líder republicano.

Rubio compartilhou uma foto tirada quando Trump foi escoltado para fora do palco com o punho no ar e uma mancha de sangue no rosto, juntamente com as palavras: "Deus protegeu o Presidente Trump".

Depois que ele saiu, um grupo de agentes com roupas camufladas escoltou alguém para fora da arquibancada à esquerda do pódio onde Trump discursava.

Steven Cheung, um porta-voz de Trump, disse que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Ele acrescentou que Trump "agradece às autoridades policiais e aos socorristas por sua rápida ação durante este ato hediondo".

A Casa Branca confirmou que o presidente Joe Biden recebeu um "briefing inicial" sobre o incidente, mas ainda não se pronunciou oficialmente.

Os líderes do Partido Democrata na Câmara e no Senado se solidarizam com Donald Trump. "Estou horrorizado com o que aconteceu no comício de Trump na Pensilvânia e aliviado com o fato de o ex-presidente Trump estar em segurança. A violência política não tem lugar em nosso país", escreveu o senador Chuck Schumer.

O deputado Hakeem Jeffries, disse em nota que seus pensamentos e orações estão com Trump e agradeceu pela ação da polícia. "Os Estados Unidos são uma democracia. Violência política de qualquer tipo nunca é aceitável", escreveu.

"A violência direcionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável", escreveu o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, do Partido Democrata, no X. "Isso não tem lugar na Pensilvânia ou nos Estados Unidos." *Com informações do Estadão Conteúdo 

Fonte: Redação Terra
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