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Trump nega denúncias e diz ser vítima de complô da imprensa

13 out 2016 - 16h08
(atualizado às 16h58)
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Donald Trump
Donald Trump
Foto: Getty Images

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quinta-feira as acusações de assédio sexual feitas contra ele por várias mulheres e as atribuiu a um complô armado pela imprensa e sua adversária democrata, Hillary Clinton.

Trump disse em um comício realizado na Flórida que as denúncias são um "ataque coordenado e vicioso" do 'establishment', a família Clinton e a "imprensa corrupta", que o veem como uma "ameaça".

Várias mulheres denunciaram nas últimas horas terem sido vítimas de assédio de Trump entre os anos 1980 e 2005, o que amplia ainda mais o escândalo político causado pela divulgação na última quinta de um vídeo no qual o empresário alardeava abusar de mulheres.

Durante um comício em West Palm Beach, no norte de Miami, Trump disse que as denúncias são "absoluta e totalmente falsas" e reiterou as críticas à imprensa, ao governo de Barack Obama e a Hillary.

O republicano, que chamou a família Clinton de "criminosa", garantiu que as denúncias foram fabricadas e que tem provas substanciais para provar sua inocência.

Trump voltou a afirmar que irá processar o The New York Times, um dos jornais que publicou denúncias de assédio sexual contra ele, baseado em entrevistas de supostas vítimas do magnata.

Em matéria divulgada ontem, o Times divulgou os depoimentos de duas mulheres, Jessica Leeds e Rachel Crooks, que denunciaram o candidato presidencial republicano de assédio sexual.

Na Flórida, onde o candidato realizou ontem outros dois eventos de campanha, uma terceira mulher denunciou ter sido "indevidamente tocada" por Trump ao jornal Palm Beach Post. O incidente teria ocorrido em 2003, quando ela acompanhava um fotógrafo em um evento que contou com a presença do magnata do mercado imobiliário.

Os relatos de Leeds e Crooks coincidem com os comentários realizados por Trump na gravação que provocou o escândalo, datada de 2005. No vídeo, o candidato alardeava beijar e tocar partes íntimas das mulheres sem o consentimento delas.

No entanto, o empresário disse hoje em Palm Beach que não há evidências que o comprometa e que a imprensa não se preocupou em confirmar as acusações com outras fontes.

EFE   
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