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Xerife diz que policial chegou a subir em telhado e ver atirador antes de atentado contra Trump

Agente, porém, não conseguiu impedir Thomas Matthew Crooks de atirar no ex-presidente dos EUA

16 jul 2024 - 09h16
(atualizado às 09h58)
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O ex-candidato presidencial republicano, Donald Trump, é levado para fora do palco durante um comício em 13 de julho de 2024 em Butler, Pensilvânia.
O ex-candidato presidencial republicano, Donald Trump, é levado para fora do palco durante um comício em 13 de julho de 2024 em Butler, Pensilvânia.
Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

Um policial da cidade de Butler, na Pensilvânia (EUA), chegou a subir no telhado e ver o homem que tentou assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no fim de semana, segundo o xerife Michael Slupe à agência de notícias Associated Press. O policial, porém, não conseguiu impedir Thomas Matthew Crooks de atirar. 

De acordo com o xerife, o policial foi erguido por outro para que pudesse alcançar a borda do telhado. No entanto, ao ver Crooks, o atirador mirou o fuzil em sua direção, o policial se desequilibrou, caiu do telhado e não conseguiu puxar a arma.

"Acho que todos os policiais no local fizeram tudo o que podiam, especialmente os policiais locais. Espero que [os policiais locais] não sejam feitos de bode expiatório, porque fizeram seu trabalho da melhor forma possível", afirmou Slupe.

Conforme o gerente do município de Butler, Tom Knights, o agente caiu de uma altura de 2,4 metros e machucou gravemente o tornozelo.

Outro oficial, que não quis se identificar, também relatou à agência que, antes do atentado, várias pessoas que estavam no comício contaram que Crooks estava agindo de forma suspeita. 

'Era para eu estar morto', diz Trump após atentado; vídeo mostra novo ângulo de ataque:

Atentado a Trump

Trump foi retirado às pressas do palco, depois que tiros interromperam o comício em que ele discursava no sábado, 13, em Butler, na Pensilvânia. Ele tinha manchas de sangue visíveis na orelha quando foi levado pela equipe de seguranças.

O atirador e um dos apoiadores de Donald Trump que participava do comício foram mortos. Outros dois participantes do comício estão internados em estado grave.

Posteriormente, Trump se pronunciou em sua rede social, Truth, dizendo ter sido atingido na orelha. "Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um som de zumbido, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo", escreveu.

O FBI revelou no domingo, 14, que o responsável pelo atentado contra o ex-presidente agiu sozinho. Crooks tinha 20 anos, possuía registro como filiado ao partido republicano e acabou morto após o ataque por agentes do Serviço Secreto.

Já o apoiador de Trump morto foi identificado como Corey Comperatore, de 50 anos. A identidade do homem foi revelada pelo seu próprio irmão em uma publicação no Facebook. "O ódio por um homem tirou a vida do homem que mais amamos", declarou.

Vídeo mostra momento em que Donald Trump é atingido em comício:

Candidato à presidência

O Partido Republicano oficializou na segunda-feira, 15, Trump como seu candidato às eleições presidenciais dos Estados Unidos. A confirmação da disputa ocorreu no início da convenção nacional do partido em Milwaukee, Wisconsin.

Trump deve aceitar formalmente a nomeação do partido em um discurso na quinta-feira, 18, segundo informações da Reuters. Ele deve disputar preferência da população americana com o atual presidente dos EUA, o democrata Joe Biden. A votação será em 5 de novembro. Também na segunda, Trump anunciou o senador republicano J.D. Vance, de 39 anos, como seu vice-presidente.

Com curativo na orelha, Trump faz 1ª aparição após atentado e anuncia vice:
Fonte: Redação Terra
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