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Equatorianos ignoram disputa diplomática sobre asilo de Snowden

25 jun 2013 - 15h58
(atualizado às 16h08)
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Apesar de o Equador contemplar oferecer asilo ao ex-prestador de serviços da agência de espionagem dos Estados Unidos Edward Snowden, há poucos sinais nas ruas de que a pequena nação na América do Sul está no centro de uma disputa global entre superpotências.

Acolher Snowden seria a segunda vez em um ano que o Equador desafia o Ocidente, após sua decisão em agosto de garantir asilo ao fundador do WikiLeaks Julian Assange, que atualmente está refugiado em sua embaixada em Londres apesar das objeções furiosas da Grã-Bretanha.

O presidente equatoriano, Rafael Correa, sairá de férias na sexta-feira e o chanceler Ricardo Patiño está em viagem pela Ásia. Os principais jornais do Equador deram apenas uma cobertura insuficiente para a saga.

Manifestantes não tomaram as ruas, a favor ou contra a causa, e muitos parecem não saber quem é Snowden."Não ouvi falar dele e não acompanhei o caso", disse um homem que lia um jornal na praça central de Quito, recusando-se a se identificar. Minutos antes, Correa acenou de uma varanda no palácio presidencial durante uma cerimônia não relacionada a Snowden.

O ex-prestador de serviços da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos está no aeroporto internacional de Moscou depois de deixar Hong Kong no domingo, mas o presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que não tinha a intenção de extraditá-lo para os Estados Unidos.

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