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EUA batem recorde em compra de armas de fogo na Black Friday

No ano passado, o FBI recebeu 21 milhões de pedidos de verificação e rejeitou a solicitação de apenas 1,1%

29 nov 2014 - 15h59
(atualizado às 16h13)
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<p>FBI tinha feito mais de 94 mil verifica&ccedil;&otilde;es de antecedentes, com o que estima que o total do dia superou as mais de 144 mil da&nbsp;Black Friday&nbsp;de 2013</p>
FBI tinha feito mais de 94 mil verificações de antecedentes, com o que estima que o total do dia superou as mais de 144 mil da Black Friday de 2013
Foto: Getty Images

O FBI estima que as compras de armas de fogo na Black Friday nos Estados Unidos bateram recorde, já que a agência processou durante o dia de ontem quase três controles de antecedentes criminais por segundo, três vezes mais do que a média diária.

Até às 19h GMT (17h em Brasília) da sexta-feira, o FBI tinha feito mais de 94 mil verificações de antecedentes, com o que estima que o total do dia superou as mais de 144 mil da Black Friday de 2013, conforme explicou neste sábado ao canal CNN Stephen Fisher, porta-voz da agência.

A Black Friday dá início aos descontos da temporada de compras natalinas. Trata-se de um dos dias do ano "de mais trabalho" para o FBI quanto às transações vinculadas a armas de fogo, de acordo com Fisher.

Por lei, o FBI deve fazer a revisão dos antecedentes criminais de uma pessoa que queira adquirir uma arma em três dias úteis e, se tiver sinal verde, a finalização da compra depende unicamente da decisão do vendedor. No ano passado, o FBI recebeu 21 milhões de pedidos de verificação e rejeitou a solicitação de apenas 1,1%, segundo dados da própria agência.

Dois fatos em 2012 - o massacre em um cinema de Aurora (Colorado), com 12 pessoas mortas e 58 feridas, e o ocorrido na escola primária Sandy Hook de Newtown (Connecticut), onde 20 crianças e seis mulheres foram assassinadas - reabriram com força o debate sobre o controle e a posse de armas no país.

Por causa desses massacres, o presidente Barack Obama impulsionou medidas para reformar a legislação, mas o Congresso não aprovou sequer a que tinha mais consenso: uma melhora do sistema de verificação de antecedentes para impedir que as armas cheguem aos criminosos ou a pessoas com problemas mentais.

EFE   
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