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EUA criticam Conselho de Direitos Humanos com Cuba, Rússia e China

13 nov 2013 - 01h19
(atualizado às 01h19)
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Os Estados Unidos lamentaram nesta terça-feira que vários dos novos membros do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, como Cuba, Rússia e China, não tenham mostrado "seu compromisso na proteção destes direitos".

"Lamentamos que alguns países escolhidos para o Conselho de Direitos Humanos falharam na hora de demonstrar seu compromisso na promoção e proteção dos direitos humanos", afirmou Jen Psaki, porta-voz do Departamento de Estado, em sua entrevista coletiva diária na qual citou China, Rússia e Cuba.

"Quando se criou o Conselho, os Estados-membros prometeram levar em conta os registros de direitos humanos antes de votar num novo membro", acrescentou a funcionária americana.

Jen respondeu assim aos jornalistas sobre a votação da Assembleia Geral da ONU que aprovou 14 novos membros do CDH, entre eles esses três países e cujo mandato de três anos começará em janeiro de 2014.

Além de China, Rússia e Cuba, também foram escolhidos para o CDH outros 11 países: México, Argélia, Marrocos, África do Sul, Namíbia, Vietnã, Maldivas, Arábia Saudita, Macedônia, França e Reino Unido.

No entanto, a funcionária americana afirmou que os Estados Unidos foram capazes de trabalhar anteriormente "com esses países e realizar progressos" e espera poder seguir avançando.

Por outro lado, Samantha Powers, embaixadora dos EUA na ONU, expressou no Twitter seu desejo de que os novos membros "possam reduzir a distância entre suas obrigações de direitos humanos e as realidades de seus próprios países".

A escolha foi precedida por protestos de várias organizações de direitos humanos, como UN Watch e Human Rights Foundation, que consideram que esses três países, além de Argélia, Arábia Saudita e Vietnã, não mereciam integrar o Conselho de Direitos Humanos por seu péssimo histórico em relação às liberdades fundamentais.

Segundo relatório da UN Watch, Rússia, China, Cuba, Vietnã, Argélia e Arábia Saudita cometem abusos "graves e sistemáticos" dos direitos humanos, incluindo violações em grande escala das liberdades de expressão, imprensa, religião e reunião.

EFE   
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