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EUA enviam médicos por greve de fome de presos em Guantánamo

29 abr 2013 - 21h04
(atualizado às 21h13)
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O governo dos Estados Unidos enviou para sua prisão militar em Guantánamo, em Cuba, uma equipe de médicos como reforço para gerenciar a greve de fome de quase 100 dos 166 detentos, informaram as autoridades nesta segunda-feira.

Cerca de 40 membros do pessoal médico da Marinha americana, entre especialistas e enfermeiras, chegaram ao complexo penal no fim de semana, anunciou o porta-voz de Guantánamo, tenente-coronel Samuel House.

"A chegada do pessoal foi planejada há várias semanas, enquanto cada vez mais réus decidiam protestar por sua detenção", afirmou House. O porta-voz esclareceu que, desde sábado, nenhum outro preso se juntou à greve de fome.

Já chega a 21 o número de detentos alimentados à força, por sonda nasogástrica, um a mais do que no sábado, acrescentou House. Outros cinco estão hospitalizados, mas nenhum corre risco de vida, frisou o porta-voz.

A greve de fome, que entra em sua 12a semana, começou em 6 de fevereiro, quando os reclusos consideraram uma profanação religiosa que os agentes penitenciários revistassem seus exemplares do Alcorão.

Os detentos protestam por sua detenção por tempo indeterminado, sem acusações ou julgamento. A maioria está nessa situação há 11 anos. Essa greve reavivou as pressões para que o presidente Barack Obama cumpra sua promessa de fechar Guantánamo.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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