EUA pagarão mudança de sexo de soldado que ajudou WikiLeaks
Pela primeira vez uma prisão militar americana dará tratamento hormonal a um dos detentos, por concluir que sua identidade é a de uma mulher no corpo de um homem
O exército dos Estados Unidos fornecerá o tratamento para mudança de sexo ao soldado transexual, Bradley (Chelsea) Manning, condenado a 35 anos de prisão por vazar segredos ao WikiLeaks, informou à agência EFE um funcionário da Defesa.
O exército americano tinha pedido que o soldado, diagnosticado com dismorfia de gênero, fosse transferido da prisão militar de Fort Leavenworth (Kansas) a uma prisão do sistema federal.
Pela primeira vez uma prisão militar americana dará tratamento hormonal a um dos detentos, por chegarem a conclusão que sua identidade é a de uma mulher no corpo de um homem.
O Departamento de Defesa não tem a experiência neste tipo de tratamento, por isso pediu ao Birô de Prisões que aceitasse a transferência de Manning para suas instalações.
Manning não pode ser expulso do Exército durante o cumprimento de sua sentença, o que obriga o ministério da Defesa a fornecer o tratamento solicitado pelo soldado.
No dia seguinte a sua condenação, Manning confessou em carta que era transexual e que mudaria seu nome para Chelsea.
Manning, hoje com 26 anos, foi condenado em julho de 2013 de violação da lei de espionagem ao vazar mais de 700 mil documentos confidenciais para WikiLeaks.