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EUA pagarão mudança de sexo de soldado que ajudou WikiLeaks

Pela primeira vez uma prisão militar americana dará tratamento hormonal a um dos detentos, por concluir que sua identidade é a de uma mulher no corpo de um homem

18 jul 2014 - 02h13
(atualizado às 02h32)
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<p>Bradley Manning, condenado por fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, quer viver como uma mulher chamada Chelsea</p>
Bradley Manning, condenado por fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, quer viver como uma mulher chamada Chelsea
Foto: U / Reuters

O exército dos Estados Unidos fornecerá o tratamento para mudança de sexo ao soldado transexual, Bradley (Chelsea) Manning, condenado a 35 anos de prisão por vazar segredos ao WikiLeaks, informou à agência EFE um funcionário da Defesa.

O exército americano tinha pedido que o soldado, diagnosticado com dismorfia de gênero, fosse transferido da prisão militar de Fort Leavenworth (Kansas) a uma prisão do sistema federal.

Pela primeira vez uma prisão militar americana dará tratamento hormonal a um dos detentos, por chegarem a conclusão que sua identidade é a de uma mulher no corpo de um homem.

O Departamento de Defesa não tem a experiência neste tipo de tratamento, por isso pediu ao Birô de Prisões que aceitasse a transferência de Manning para suas instalações.

Manning não pode ser expulso do Exército durante o cumprimento de sua sentença, o que obriga o ministério da Defesa a fornecer o tratamento solicitado pelo soldado.

No dia seguinte a sua condenação, Manning confessou em carta que era transexual e que mudaria seu nome para Chelsea.

Manning, hoje com 26 anos, foi condenado em julho de 2013 de violação da lei de espionagem ao vazar mais de 700 mil documentos confidenciais para WikiLeaks.

EFE   
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