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Estados Unidos

EUA recebem segundo paciente com ebola nesta terça-feira

A chegada de Nancy aos EUA coincide com anúncio do Banco Mundial de enviar 200 milhões de dólares em ajuda de emergência

5 ago 2014 - 09h57
(atualizado às 09h57)
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Americana com ebola foi transferida para os EUA
Americana com ebola foi transferida para os EUA
Foto: Christ Communications / Reuters

A missionária que trabalhava na Libéria chega aos Estados Unidos nesta terça-feira, após ser transferida da Libéria para receber tratamento em um hospital de Atlanta - junto de outro colega infectado. 

A missionária Nancy Writebol, de 59 anos, será levada ao Hospital Universitário Emory, mesmo local onde está internado o médico Kent Brantly, de 33 anos, que também contraiu o vírus. Os dois pacientes são os primeiros casos de ebola a serem tratados nos EUA.

Nancy e Brantly estavam na Monróvia, na Libéria, fazendo serviço humanitário em uma operação coordenada por dois grupos cristãos – SIM USA e Samaritan's Purse. Ambos apresentaram uma melhora na saúde depois de receberem uma dose de uma droga experimental testada antes apenas em macacos.

"Nancy recebeu sua segunda dose hoje, mas aparentemente [a droga] não teve o mesmo impacto que teve em Kent", disse o presidente da SIM USA, Bruce Johnson. "Essa doença pode deixar o corpo realmente enfraquecido, e Kent é bem mais jovem que Nancy. Assim, estamos apenas gratos e cautelosamente otimistas sobre a situação dela agora."

Os dois missionários não puderam deixar a Libéria juntos, já que o avião equipado para transportar pacientes só pode levar um passageiro por vez.

A chegada de Nancy aos EUA coincide com um anúncio feito pelo Banco Mundial de enviar 200 milhões de dólares em ajuda de emergência para os países afetados pelo vírus.

"A comunidade internacional deve agir rápido para que a epidemia do ebola seja freada", disse o presidente da instituição, Yong Kim, em Washington.

Os fundos serão destinados a Guiné, Libéria e Serra Leoa para controlar a propagação do vírus e reduzir os danos econômicos causados pela epidemia.

Até 1º de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou 1.603 casos de ebola e um total de 887 mortos nos países afetados.

Outros casos

<p>O médico americano teve melhora nas condições de saúde e também foi transferido da Libéria para os EUA</p>
O médico americano teve melhora nas condições de saúde e também foi transferido da Libéria para os EUA
Foto: JPS Health Network / Reuters
Em Nova York, o Hospital Mount Sinai, em Manhattan, afirmou que estava fazendo testes em um homem com suspeita de ter contraído o vírus durante uma viagem para o oeste da África.

De acordo com o hospital, o paciente deu entrada no pronto-socorro na manhã de segunda-feira com febre e dor de estômago. Médicos acreditam que o homem esteja livre do vírus, mas disseram que esperarão o resultado dos testes, que demoram de 48 a 72 horas para ficarem prontos.

Na Arábia Saudita, o Ministério da Saúde disse que também fazia testes em um homem de 40 anos com suspeita de ter contraído o ebola após uma visita a Serra Leoa.

O período de incubação do ebola é de até três semanas. O contágio só é possível quando a pessoa infectada apresenta febre, diarreia e vômito.

Para Jonas Schmidt-Chanasit, diretor do Instituto Bernhard Nocht de Medicina Tropical em Hamburgo, não há possibilidade de uma epidemia de ebola se espalhar pela Europa.

"É absolutamente improvável que uma epidemia de ebola chegue até a Europa", disse. Segundo ele, o continente está bem preparado para tratar da doença.

O surto de Ebola, que teve início em fevereiro deste ano, já matou 887 pessoas e infectou mais de 1.000. É o pior caso da história da doença, que foi descoberto na década de 1970. 

Foto: Arte Terra

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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