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Autoridades dizem que 39 pessoas morreram dentro da boate

12 jun 2016 - 21h22
(atualizado às 21h38)
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O prefeito de Orlando (EUA), Buddy Dyer, afirmou que das 50 pessoas mortas como consequência de um massacre em uma boate gay da cidade, 39 delas morreram no local e as outras 11 no hospital.

Dyer afirmou que as forças policiais pensaram inicialmente que o autor do massacre, Omar Mir Seddique Mateen, que foi morto após enfrentar a Polícia e está incluído entre os 50 mortos, tinha amarrado explosivos nos corpos das vítimas para fazer assim uma armadilha para os agentes de segurança, mas imagens feitas por um robô da SWAT descartou que tenha sido assim.

Como afirmou o chefe do Departamento da Polícia de Orlando (OPD), John Mina, por volta das 2h (horário local, 3h em Brasília) um oficial da Polícia que estava na boate Pulse respondeu aos tiros disparados contra ele.

"Nosso oficial foi envolvido em um tiroteio com o suspeito, o suspeito entrou na boate onde foram feitos mais disparos, e isto derivou em uma tomada de reféns", explicou o chefe de Polícia.

Estado Islâmico assume autoria de massacre em Orlando:

John acrescentou que foram para o local várias agências de segurança e às 5h (6h em Brasília) foi tomada a decisão de resgatar os reféns, após o que um esquadrão de agentes da SWAT entrou na boate e depois de um tiroteio matou o suspeito.

De acordo com Dyer, previamente membros deste corpo especializado colocaram uma bomba em uma das paredes da boate e depois um veículo blindado derrubou o muro.

Mateen portava um fuzil AR-15 e uma pistola no momento de morrer. A Polícia encontrou vários mortos no local, que até o momento permanece fechado e com vários corpos em seu interior.

As autoridades fazem uma investigação, ao mesmo tempo que se começam a divulgar os primeiros nomes das vítimas.

Os primeiros sete identificados são: Edward Sotomayor Jr., Stanley Almodóvar III, Luis Omar Ocasio-Capo, Juan Ramón Guerrero, Eric Ivan Ortiz-Rivera, Peter O. González-Cruz e Luis S. Vielma.

Mina disse que no ataque ao clube participaram 11 agentes especiais da Polícia e três oficiais do escritório da prefeitura de Orlando e que só um ficou ferido levemente em um olho.

Foto: EFE
EFE   
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